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Candidato inconveniente

Ultimamente tenho analisado essa geração e tenho encontrado alguns pontos que me incomodam, as pessoas perderam a noção do que são regras, o mais interessante é que mesmo assim acham que estão certas.

As vezes o que parece uma coisa boba pode gerar um transtorno enorme e quem quis causar uma boa impressão acaba perdendo uma boa oportunidade.

segue uma historinha para ilustrar:

A empresa X precisa substituir uma pessoa mas como é uma empresa enxuta não tem como fazer o processo seletivo sem que isso gere um alarde dentro da empresa.
Para minimizar a situação faz a divulgação da vaga e pede para que os candidatos enviem o currículo para um e-mail de um provedor gratuito.

O título da vaga é; "Vaga de XXX para uma empresa do ramo Y na região Z de São Paulo"
Enviar Cv para e-mail xxxxxxx@provedorgratuito.com.br
Atividades:
Salário:
benefícios:
etc, etc, etc....
O Nome da empresa será divulgado apenas para os selecionados para entrevista

Foram tomados todos os cuidados para manter o sigilo.

Tudo caminhando bem até que a empresa X recebe uma ligação de uma pessoa perguntando se tem vaga (coisa normal do dia a dia de um RH). A pessoa do RH diz que não tem vagas abertas mas se a pessoa quiser mandar um currículo pode enviar para o e-mail do RH.
A pessoa do outro lado da linha diz, você tem certeza que não tem vagas abertas.
No momento não temos mas aceitamos currículos para eventuais vagas que possam surgir.
O dito candidato solta a seguinte frase:
Não entendo por que você está mentindo, vi um anuncio para a vaga XXX e dizia que era para uma empresa do ramo Y na região Z. Bom já liguei em todas perguntando da vaga e sua empresa é a última, se não era nenhuma delas então é a sua. Olha moça vou ser bem claro, eu sou um ótimo candidato e não quero participar de um processo com um monte de gente. Posso ir ai amanhã fazer a entrevista.
A resposta do outro lado da linha foi simplesmente: não, você não pode pois não temos vagas.


Isso pode parecer piada mas aconteceu realmente.

Uma dica aos candidatos:

Se a empresa não divulgou o nome é por algum motivo, não tente adivinhar nada, não é brincadeira de adivinhação.

Agora imagine o transtorno que você pode ter gerado nas demais empresas com esse discurso ridículo e inadequado.

Se em algum momento você ouviu que ter atitude agrada o selecionador creio que você não entendeu direito o que é atitude, a sua ação foi falta de respeito e não atitude.

Se você que está lendo esse post já tentou burlar alguma regra de um processo seletivo fica a dica:
as regras existem para serem cumpridas o que para você pode parecer iniciativa pode ser visto pelo selecionador como falta de educação.

Não seja o candidato inconveniente.


ENTUSIASMO


Esta é uma das palavras mais lindas que conheço.
Sua etimologia é incrivelmente bela.
Vejamos.
En”, nesta palavra, chega até através do latim “In”, prefixo que pode ter muitas funções, mas aqui significa  “no interior, em”.
Depois temos o já conhecido “Theo”, do grego “deus”.
Agora vem uma palavra que mereceria um livro (eu conheço alguns bons sobre o assunto): hagiasmos. No caso aqui leiamos “raguiasmós”.
Esta palavra é a que é a que se encontra na Bíblia para definir santidade.
Bom, então, entusiasmo seria “Deus santificando nosso interior”.
Nesta altura do campeonato, muitos entusiastas do ateísmo já estarão odiando a palavra...
Vamos falar de entusiamo a partir desta origem tão especial.
Não vou definir Deus aqui.
Também não vou me furtar de revelar em quem creio.
Creio em Deus. Seu nome é Jesus Cristo. A Bíblia é Sua palavra.
Agora que já matou sua curiosidade sobre minha fé, tente acompanhar meu pensamento.
Hagiasmos” que nos chega pela Bíblia traduzido como “santo”,  é uma palavra que no sentido original significa “manter-se afastado de”.
Como ser santo? Mantendo-se afastado do mal. (Só faltava agora você me perguntar: E o que é o mal?).
Todos nós temos o bem senso implantado, por esta Semente Divina, em nossos corações.
Bom, se todos nós fomos por Ele criados, temos a obrigação de dizer sempre: Só alegria!
Lembre-se: Você pode estar triste, mas é  feliz.
Faz parte de nossa missão aqui na Terra o “ser entusiasmado”.
Afinal, é Ele quem santifica nosso coração.
Mas voltando ao “hagiasmos”, ao “manter-se afastado do mal”, pensemos em como agradar a Deus.
Existem duas formas de fazê-lo.
Uma, é como sugere esta palavra em pauta, ficando longe daqueles que você percebe que não querem fazer a coisa certa.
A outra, é aproximar-se de Deus estando ao lado daqueles que você sabe que querem fazer a coisa certa.
Viu como é simples?
Então, ser entusiasmado é estar do lado do bem.
Não importa qual seja a sua profissão, esteja do lado do bem.
Viva para servir. Conhece a frase: Quem não vive para servir não serve para viver?
As pessoas gostam de estar ao lado dos entusiasmados.
As pessoas querem seguir os entusiasmados.
Esta é, portanto, a raíz de qualquer princípio de liderança.
Permitindo que o maior de todos os líderes more em nosso coração e a todos contagie.
Certa vez Jesus lavou o pé de seus discipulos.
Constantemente Ele os chamava para si e lhes fazia lembrar qual era o caminho, e principalmente, qual era a direção.
Os amava tanto que morreu por eles.
Líder, sua missão é liderar com entusiasmo.
O bom líder não destrói seus adversários. Ele os transforma em aliados.

 João Luiz Gabassi


As drogas e o RH



Olá Pessoal

depois de muito tempo sem postar estou de volta, sinceramente andava sem inspiração mas observando as pessoas pensei em postar algo polêmico e um assunto que por mais que tentamos fazer de conta que não existe ele está mais visível que nunca.Os vícios

Bom vamos falar das drogas, claro que existem vários outros vícios mas hoje quero falar das drogas e esse é um problemão para o RH.

A um tempo atrás eu trabalhava na Bela Cintra e observava um padeiro que todos os dias quando eu estava chegando para trabalhar eu o via ao lado da padaria fumando (de uniforme) e ficava pensando, puxa ele deve ficar com o uniforme impregnado com o tabaco até que um dia calhou que ele estava do mesmo lado da calçada que eu passava e pude sentir o odor, não era um simples cigarro, era maconha. Fiquei passada com a cena, o rapaz estava usando drogas no horário de trabalho. Fiquei imaginando se eu fosse do RH daquela padaria, o que eu faria?

Muitos podem dizer, ah esse é um problema de pobre, de mão de obra operária, mas posso dizer não é não.

Um amigo me relatou que o chefe dele não conseguia mais raciocinar direito por causa de tanta cocaína que usava e eles são executivos de uma grande empresa, com salários altos, carros importados, bom daí dá para ver que não é a classe social e sim o mal do século que está ceifando vidas.

É triste, muito triste mesmo, conheço uma pessoa que perdeu um ente querido a 16 anos atrás por causa das drogas e até hoje sofre com isso, com a dor da perda, com o sentimento de impotência da família.

Perdi um tio com o vício do álcool e meu pai quase foi no mesmo caminho mas graças a Deus ele conheceu um trabalho espiritual que o curou do vício e a 20 anos ele está curado, na época o trabalho não tinha o nome que tem hoje mas posso garantir que a cura existe sim e é possível.

Sei que alguns podem estar lendo e pensando que eu estou saindo do foco do blog mas creio que não, estou entrando em um assunto real, que está presente em todos os lugares, os vícios e me sinto na obrigação de divulgar algo que salvou a minha família e que pode salvar outras também.

Esse trabalho é comandado pelo Rogério Formigoni, um ex viciado que descobriu a fórmula da cura dos vícios, quer saber um pouco mais? Basta clicar no link abaixo e assista a reportagem que passou no domingo espetacular:

http://sites.universal.org/aultimapedra/na-integra-acompanhe-a-reportagem-exibida-neste-domingo-no-domingo-espetacular-vicio-tem-cura/

Quem quiser comentar fique a vontade e se quiser compartilhar também, afinal temos que fazer o bem sem olhar a quem.





Aprendendo a dizer não





E então você sabe dizer não?

O primeiro passo para ser feliz é aprender a dizer não. Dizer não para tudo o que não presta, para pessoas que só lembram de você quando precisam de um favor, para um emprego que te suga, enfim para tudo o que te deixa para baixo.

Sempre tive dificuldades de dizer não e já passei por muitas situações que me deixaram péssima por isso, vou falar algumas e tenho certeza que muita gente vai se identificar com essas situações:

1- Emprestei um livro que eu adorava para uma amiga que sei que não cuida bem de nada e também não devolve. O livro nunca mais eu vi...

2- Emprestei o cartão de crédito para aquela amiga caloteira que nunca me pagou o que comprou e ainda fica desfilando para cima e para baixo com os itens que eu paguei.

3- Cuidar do filho alheio para a pessoa ir na farmácia rapidinho e a pessoa só aparecer no final do dia.

4- Pagar a conta do restaurante da pessoa que diz que esqueceu a carteira ou que bloqueou a senha do cartão por engano.

5- Fazer o trabalho em grupo da faculdade sozinha pois todos os outros colegas não tinham tempo de fazer a parte deles, detalhe de um grupo de 5 pessoas.

6- Ficar horas esperando a pessoa se arrumar para sair.

7- Comprar um creme caríssimo para o cabelo e  perceber que minha irmã usou tudo e me deixou sem nada.

8- Ver a  minha irmã com o meu sapato novo que eu nem tinha usado ainda, detalhe o pé dela é maior que o meu.

9- Fiz uma apresentação impecável e a minha chefe apresentou como se fosse dela.

10- Ir trabalhar de ônibus pois o meu irmão tinha prometido que buscaria a filha do amigo no aeroporto no meu carro.

11- Comprar aquela roupa horrível que eu detestei mas a vendedora foi tão atenciosa que eu não poderia deixá-la sem a comissão.

12- Dar dinheiro para todos que faziam cara de coitado, isso é o individuo que pede no ônibus, o pessoal das ONGs que só faltavam me agarrar pelo braço pedindo contribuição, participava de todas as vaquinhas para presente na empresa, etc... 

Bom vou parar por aqui mas tenho mais de 100 situações como essa no meu currículo e a cada dia isso ia me machucando mais e mais, até que um dia resolvi que aprenderia a dizer não. Pensei como vou ajudar os meus coachees a dizer não se eu não consigo.

No começo foi difícil, eu dizia não e depois chorava pois achava que estava agindo como uma carrasca mas como o tempo vi que não é bem assim. Posso até ajudar as pessoas mas desde que isso não me prejudique.

E sinceramente agora estou adorando dizer não. 

Quer meu livro emprestado? Sinto muito mas eu não empresto meus livros.

Precisa comprar algo e não tem dinheiro? Sinto muito cartão não se empresta. se for um remédio e eu tiver condições eu compro e dou mas emprestar jamais.

Pode parecer estranho mas isso me deixou aliviada.

Pessoal fica a dica: dizer não as vezes é a melhor coisa que fazemos por nós mesmos.



SORVETE DE BAUNILHA E A GM


Olhem como qualquer reclamação de um cliente pode levar a uma descoberta totalmente inesperada do seu produto. Parece coisa de louco, mas não é.  

Esta é a moral de uma história que está circulando de boca em boca entre os principais especialistas norte-americanos em atendimento ao cliente.
 A história ou 'causo', como está sendo batizada aqui no Brasil, começa quando o gerente da divisão de carros da Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa carta de reclamação de um cliente.
Eis o que ele escreveu: 
'Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não os culpo por não de responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em nossa família, que é a de tomar sorvete depois do jantar.
 Repetimos este hábito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo. 
 Recentemente comprei um novo Pontiac e, desde então, minhas idas à sorveteria se transformaram num problema.  
Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando saio da loja para o carro, o carro não funciona, se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente.
 Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer minha reclamação. O fato é que estou muito irritado com meu Pontiac'. 


A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o presidente da empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação.
 Ele resolveu levar a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta.  
O funcionário e o reclamante, um senhor bem-sucedido na vida, foram juntos à sorveteria no fatídico Pontiac. 
 O engenheiro sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou.

O funcionário da GM voltou nos dias seguintes, à mesma hora, e fez o mesmo trajeto, e só variou o sabor do sorvete.  

Mais uma vez, o carro só não pegava na volta, quando o sabor escolhido era baunilha.


O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências diárias, anotando todos os detalhes possíveis e, depois de duas semanas, chegou à primeira grande descoberta.
 Quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque não precisava ficar escolhendo o tipo de sorvete e este estava bem na frente. 


Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha, em comparação com o tempo dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar. Com isso, os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea.
  partir deste episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a partir desta linha. 


Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha.
 A GM distribuiu também um memorando interno, exigindo que seus funcionários levem a sério até as reclamações mais estapafúrdias, ' porque pode ser que uma grande inovação esteja por trás de um sorvete de baunilha' diz a carta da GM. 


Isso serve para as empresas nacionais que não tem o costume de dar atenção a seus clientes, tratando-os até mal. Com certeza esse consumidor americano comprará um outro Pontiac, porque qualidade não está dentro da empresa, está também no atendimento que despendemos aos nossos clientes.



O Difícil Facilitário do Verbo Ouvir


(Artur da Távola)

Um dos maiores problemas de comunicação, tanto a de massas como a interpessoal,
é o de como o receptor, ou seja, o outro, ouve o que o emissor, ou seja, a pessoa,
falou.
Numa mesma cena de telenovela, notícia de telejornal ou num simples papo ou
discussão, observo que a mesma frase permite diferentes níveis de entendimento.
Na conversação dá-se o mesmo. Raras, raríssimas, são as pessoas que procuram
ouvir exatamente o que a outra está dizendo.
Diante desse quadro venho desenvolvendo uma série de observações, e como ando
bastante entusiasmado com a formulação delas, divido-as com o competente leitorado
que, por certo, me ajudará passando-me as pesquisas que tenha a respeito.

Observe que:
1) Em geral o receptor não ouve o que o outro fala: ele ouve o que o outro não está
dizendo.
2) O receptor não ouve o que o outro fala: ele ouve o que quer ouvir.
3) O receptor não ouve o que o outro fala. Ele ouve o que já escutara antes e coloca o
que o outro está falando naquilo que se acostumou a ouvir.
4) O receptor não ouve o que o outro fala. Ele ouve o que imagina que o outro ia falar.
5) Numa discussão, em geral, os discutidores não ouvem o que o outro está falando.
Eles ouvem quase que só o que estão pensando para dizer em seguida.
6) O receptor não ouve o que o outro fala. Ele ouve o que gostaria ou de ouvir ou que
o outro dissesse.
7) A pessoa não ouve o que a outra fala. Ela ouve o que está sentindo.
8) A pessoa não ouve o que a outra fala. Ela ouve o que já pensava a respeito daquilo
que a outra está falando.
9) A pessoa não ouve o que a outra está falando. Ela retira da fala da outra apenas as
partes que tenham a ver com ela e a emocionem, agradem ou molestem.
10) A pessoa não ouve o que a outra está falando. Ouve o que confirme ou rejeite o
seu próprio pensamento. Vale dizer, ela transforma o que a outra está falando em
objeto de concordância ou discordância.
11) A pessoa não ouve o que a outra está falando: ouve o que possa se adaptar ao
impulso de amor, raiva ou ódio que já sentia pela outra.
12) A pessoa não ouve o que a outra fala. Ouve da fala dela apenas aqueles pontos
que possam fazer sentido para as idéias e pontos de vista que no momento a estejam
influenciando ou tocando mais diretamente.
Esses doze pontos mostram como é raro e difícil conversar. Como é raro e difícil se
comunicar! O que há, em geral, são monólogos simultâneos trocados à guisa de
conversa, ou são monólogos paralelos, à guisa de diálogo. O próprio diálogo pode
haver sem que, necessariamente, haja comunicação. Pode haver até um
conhecimento a dois sem que necessariamente haja comunicação. Esta só se dá
quando ambos os pólos ouvem-se, não, é claro, no sentido material de "escutar", mas
no sentido de procurar compreender em sua extensão e profundidade o que o outro
está dizendo.
Ouvir, portanto, é muito raro. É necessário limpar a mente de todos os ruídos e
interferências do próprio pensamento durante a fala alheia.
Ouvir implica uma entrega ao outro, uma diluição nele. Daí a dificuldade de as
pessoas inteligentes efetivamente ouvirem. A sua inteligência em funcionamento
permanente, o seu hábito de pensar, avaliar, julgar e analisar tudo interferem como um
ruído na plena recepção daquilo que o outro está falando.
Não é só a inteligência a atrapalhar a plena audiência. Outros elementos perturbam o
ato de ouvir. Um deles é o mecanismo de defesa. Há pessoas que se defendem de
ouvir o que as outras estão dizendo, por verdadeiro pavor inconsciente de se
perderem a si mesmas. Elas precisam “não ouvir” porque “não ouvindo” livram-se da
retificação dos próprios pontos de vista, da aceitação de realidades diferentes das
próprias, de verdades idem, e assim por diante. Livram-se do novo, que é saúde, mas
as apavora. Não é, pois, um sólido mecanismo de defesa.
Ouvir é um grande desafio. Desafio de abertura interior; de impulso na direção do
próximo, de comunhão com ele, de aceitação dele como é e como pensa. Ouvir é
proeza, ouvir é raridade. Ouvir é ato de sabedoria.
Depois que a pessoa aprende a ouvir ela passa a fazer descobertas incríveis
escondidas ou patentes em tudo aquilo que os outros estão dizendo a propósito de
falar.

www.fraterbrasil.org.br/O%20Dificil%20Verbo%20Ouvir.htm – Acesso em 7/4/2008.

Personalidade e tipo sanguineo



Atendendo a pedidos segue a matéria sobre personalidade por tipo sanguineo.

Em 1916 Takeji Furukawa um pesquisador da psicologia humana e traços da personalidade criou a teoria da personalidade pelo tipo sanguíneo . As pesquisas de Furukawa revelou que os diferentes tipos sanguíneos reagiam de formas diferentes a mesma pergunta, cada um ativando uma parte especifica do cérebro, criando assim, reações especificas de cada grupo sanguíneo.

O governo japonês chegou a estudar o uso da pesquisa para dividir grupos e tarefas de soldados durante a Segunda Guerra Mundial, mas desistiu pelos custos e tempo que levaria para catalogar todos seus homens. Ainda na terra onde o sol nasce, empresas empregam a pesquisa no setor de Recursos Humanos, para selecionar pessoal. No entanto, poucos países levam a serio essa pesquisa. Em Taiwan e na Coréia do Sul, eles tem a mesma ideia dos japoneses e na Franca já houve algo do tipo, além de pesquisas próprias, que acabou não interessando o povo francês. Mas todo o resto do mundo sequer tem interesse nessas teorias.

As pesquisas, estritamente cientificas, logo caíram na graça popular. O "horóscopo sanguíneo" se difundiu no Japão, onde ele se popularizou ao ponto de bater de frente com a astrologia, entre os carentes de previsão do futuro. Esse tipo de "bidus" sanguíneos acabou saindo da definição de personalidade e indo pro mesmo terreno da astrologia de jornal: seu sangue decide como vai ser seu dia, que cor que vai te dar sorte, o que você deve comer... E é claro que se você encontra gente que acredita nisso assistindo TV, vai ter um em algum lugar mais próximo do que você imagina.

De acordo com a Teoria da Personalidade Sanguínea, os tipos sanguíneos se separam assim:

A - É o tipo racional. Organizado. Gosta de ter seu espaço e não gosta de ver esse espaço invadido. Não acredita que as outras pessoas não se importem com a desordem, por exemplo, de uma mesa durante o jantar. É o tipo que lava os pratos e guarda tudo, não por que tem que fazer isso, mas por que se não o fizer, fica com aquela sensação desagradável. Quando conversa com alguém, sempre tenta passar uma boa impressão e fica pensando sempre no que os outros vão achar dele. Gosta de agradar e é um bom anfitrião. Respeita todas as regras, mesmo sem saber por que. Não costuma passar seus sentimentos de forma direta.
Ao ser questionado, usa uma parte do cérebro que corresponde a formação de frases. Ou seja, está criando mais perguntas antes de responder a primeira. Por exemplo, um entrevistado, ao começar as perguntas básicas, como nome e idade, já começou a usar sua parte especifica do cérebro. Ao fim da entrevista, perguntado sobre o que pensou no inicio, respondeu que ficou imaginando se as respostas já teriam importância no resultado, se o tom de voz implicaria em algo, etc.
Mais de quarenta por cento do povo japonês é do tipo A, o que explicaria até certas características da cultura japonesa.
B - É o caos. Egoísta por natureza, mesmo que sem maldade ou intenção. Gosta muito de si mesmo e de seu próprio ideal. Não se importa em viver em um ambiente desorganizado, principalmente por que acredita que essa é sua forma de ordem. Mas em toda essa desordem e caos, está um líder sem igual. Decidido, não muda de opinião e se esforça ao máximo, de todas as formas para conquistar seu ideal e se acreditar que algo é certo, vai defender isso a todo custo. Apesar disso, é considerado um tipo difícil, por sua personalidade forte e inadaptável. Seu jeito direto e decidido pode ser um charme, mas em geral, o tipo B não costuma se interessar em sentimentos e se enjoa rápido. Se apaixona num dia e no seguinte já mudou de opinião. Segue seu ritmo. Não liga para regras.
Acredita-se que ao ter um pensamento próprio, usa uma parte do cérebro que libera adrenalina, ou seja, acaba se embriagando de si mesmo. Em entrevistas, o tipo B se mostrou bem sincero, respondendo rápido e claramente as perguntas, sem nem pensar o por que ou o que pensam sobre ele.
AB - É o indefinível. Mistura características dos tipos A e B, pois usa tanto a parte do cérebro destinada ao tipo A, quanto a destinada ao tipo B, mas nunca simultaneamente e nem com controle disso. Por isso pode fazer coisas que, para os outros, pode parecer sem sentido, simplesmente porque mudou a área que usa do cérebro. Mas pelo contrario, pode ser muito adaptável, por que seu cérebro está sempre cem por cento ativo e incansável. Costuma ter ideias e fazer coisas que as outras pessoas nem imaginam. É a personalidade mais completa, mas ao mesmo tempo, mais confusa. O tipo AB costuma parecer sempre sorridente. São sensíveis e carinhosos, porem, muitas vezes, isso é só imagem. Se distancia de provas de forca.
Em entrevista, o tipo AB se mostrou disperso. Uma pergunta podia culminar numa longa resposta, muito provavelmente saindo do assunto. Também mostrou que não costuma dar respostas obvias, muitas vezes saindo com ideias criativas.
O - É o indefinido. Tem dificuldades em escolher qualquer coisa e é dependente por natureza. É o tipo que mais dá certo com o tipo B, por que precisa de alguém que o puxe pelo braço e tome decisões rápidas. Mas pelo contrario, não é um fraco. Costuma ter uma vitalidade invejável. E após definir um objetivo, não retrai. Mostra seus sentimentos de forma direta. Sabe se aproveitar do que tem e fica bem nas sombras dos outros. É bem volúvel e pode se deixar levar fácil, mas se for convencido, é o tipo mais fiel. Pode não gostar de aparecer muito, mas pra apoiar os outros, é o tipo mais certo. Também é muito realista, apesar de também ser romântico. Sua personalidade não é muito visível a primeira vista, por que em geral costuma se adaptar as pessoas próximas. Tem aversão por testes de inteligência, não por ser burro. Faz amizades com facilidade e tenta manter todos por perto. Em entrevista, demorou para responder e mas é muito objetivo.
Para aprofundar, existe uma tabela de relação entre tipos sanguíneos. Ajuda a resolver relações entre os personagens. Não somente amorosas, mas de amizade ou de trabalho. Existem pesquisas que comprovam que a relação correta dos tipos sanguíneos em ambiente de trabalho ou escolar aumentam a produtividade e a relação entre os membros.

A X B
O tipo A detesta a personalidade destrutiva e irresponsável do B.
B X A
O tipo B detesta gente certinha e sem malícia.
A X AB, B X AB, O X AB
Depende da situação e da tendência do AB. Mas tem os tipos que dão certo com todo mundo e o contrario.
O X A, O X AB, O X B
O tipo O se da bem com qualquer um, por que é submisso e fiel.
A X A
Se dão que é uma beleza. Se deixar, fica um elogiando o outro o dia todo
B X B
Não se bicam. Personalidades muito fortes sempre se atritam.
AB X AB
Nunca se sabe. Pode dar certo. Ou não
O X O
Pode dar certo, mas tem mais chance de dar errado. Não por que não se mereçam, mas por que nenhum nem outro vai se mexer. E uma hora, aparece um B...
Com isso, numa historia básica, teríamos...

O velho pai A que é calmo e tenta sempre botar juízo na cabeça do jovem herói B. O jovem herói B tem um grande motivo pra salvar o mundo: a menininha O que foi raptada pelo capanga AB do grande líder do mal B. Só que a menininha O acaba ficando indecisa entre seu amor pelo herói B e o charme do vilão AB, que mesmo sendo do mau, sempre trata ela bem. Dai, quando o capanga AB é derrotado pelo herói B, ele acaba sendo convencido duramente de que está fazendo a coisa errada e... MUDA DE LADO! E acaba sendo a chave definitiva para derrotar o grande chefe B, já que o herói B não conseguiu pensar em outra forma de derrotar o vilão que não a sua, que acabou fracassando. O mundo está salvo, mas é ai que o capanga AB... funda sua própria organização!


tipo sanguineo, sangue, personalidade

O Bambu Chinês


Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente 5 anos - exceto o lento desabrochar de um diminuto broto, a partir do bulbo.
Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas... uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Então, no final do 5º ano, o bambu chinês, cresce até atingir a altura de 25 metros.
Um escritor de nome Covey escreveu: "Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento e, às vezes, não vê nada por semanas, meses ou anos.
Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará e, com ele, virão o crescimento e mudanças que você jamais esperava.
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos...".
Apesar de toda sua altura, o bambu chinês é capaz de curvar-se até o chão diante de um vendaval. No entanto, tão logo cesse o vento, ele se reergue e volta a ser majestoso como sempre.
Para efetivos resultados em nossas ações de cooperação, devemos sempre lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Em nosso trabalho, inevitavelmente estaremos diante de projetos que envolvem mudanças de comportamento, de pensamento e de cultura.
Então, a exemplo do bambu chinês, tenha sempre dois hábitos: persistência e paciência, pois assim você alcançará tudo o que planeja.

Lembre-se que é preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar até o chão. (Autor Desconhecido)

Conflito de gerações

No dia 06/12/2011 escrevi um esboço de um artigo a pedido de um professor da Pós Graduação sobre algo que me incomodava. 
Hoje 05/10/2014 eu estava revendo meus arquivos, achei esse esboço e resolvi compartilhar com vocês.





Trabalho em uma empresa jovem, isso é 70% do quadro de funcionários tem a idade que classificamos como geração Y. Ultimamente tenho observado o comportamento dessa turminha e tem horas que adoro mas tem horas que odeio.
Esse grupo está provocando uma revolução silenciosa na forma de administrar e está provando que as normas do passado nem sempre funcionam.
Alguns os chamam de folgados, distraídos, superficiais, egoístas, insubordinados e sem foco outros os admiram pois eles são diretos, não pensam duas vezes, se algo incomoda falam na hora e se o emprego não satisfaz não se sentem constrangidos em simplesmente pedir demissão e ir em busca de outro “melhor”. Admiro isso neles e confesso que sinto uma certa inveja pois sou da época onde engolir sapos era a condição para “ser alguém na vida”. Já engoli, e ainda engulo tantos sapos, de todos os tamanhos todos os dias e ainda não cheguei a ser esse “alguém na vida” que meus pais e meus avós sempre disseram que eu seria se me comportasse como a sociedade exige.
Mas pelo menos um ponto tenho em comum com essa geração consigo fazer mil coisas ao mesmo tempo, verifico as postagens do facebook enquanto analiso uma planilha, respondo a e-mails enquanto falo ao telefone, converso com as pessoas e ao mesmo tempo planejo mentalmente quais serão as minhas atividades do próximo dia. A internet tornou-se  tão essencial quanto o oxigênio, não consigo imaginar a minha vida sem verificar minha caixa de e-mail, sem postar no facebook as bobagens do dia a dia, sem a previsão do tempo  ou a informação do trânsito. E olha quando eu era criança a TV era preto e branca, bom mas essa é outra história...
"Tudo é possível para esses jovens", diz Anderson Sant'Anna, professor de comportamento humano da Fundação Dom Cabral. "Eles querem dar sentido à vida, e rápido, enquanto fazem outras dez coisas ao mesmo tempo."
  Voltando a empresa lá virou um fronte;  a geração Y quer impor sua vontade a qualquer custo já as demais gerações querem manter seus conceitos clássicos intocáveis e tentam manter a ordem através de ameaças, com a famosa “justa causa”. Eu como pedagoga e estudante de gestão de pessoas tento apaziguar os ânimos mas nem sempre consigo. Fico sem ação. Em alguns momentos penso que eles estão corretos pois defendem seus pontos de vista com afinco mas também acho que exageram quando quebram demais as regras tanto no comportamento como nas vestimentas.
Espero que com o aprendizado que estou adquirindo na Pós Graduação consiga fazer um intermédio melhor para essas gerações pois a tendência é vir mais e mais conflitos se não aprendermos a lidar e respeitar as diferenças.

                           

Mundo virtual


Entrei apressado e com muita fome no restaurante.
Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, pois queria aproveitar os poucos
minutos que
dispunha naquele dia atribulado, para comer e consertar alguns bugs de
programação de um sistema que estava desenvolvendo, além de planejar minha
viagem de férias que a tempos não sei o que são.
Pedi um filé de salmão  com alcaparras na manteiga, uma salada e um suco
de laranja, afinal de contas fome é fome, mas regime é regime né?
Abri meu notebook e levei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:
-Tio, dá um trocado?
-Não  tenho, menino.
-Só uma moedinha para comprar um pão.
-Esta bem, compro um  para você.
Para  variar, minha caixa de entrada esta lotada de e-mails.
Fico distraído vendo poesias, as formatações lindas, dando risadas com as
piadas malucas.
Ah! Essa música me leva a Londres e a boas lembranças de tempos idos.
-Tio, pede para colocar margarina e queijo também.
Percebo que o menino  tinha ficado ali.
-Ok. Vou pedir, mas depois me deixe trabalhar, estou  muito ocupado, ta?
Chega a minha refeição e junto com ela meu constrangimento.
Faço o pedido do menino, e o garçom me pergunta se  quero
que mande o garoto ir embora.
Meus resquícios de consciência, me impedem de dizer.
Digo que esta tudo bem..
Deixe-o ficar.
Que traga o pão e, mais uma refeição descente para ele.
Então ele sentou á minha frente e perguntou:
-Tio o que está fazendo?
-Estou lendo uns e-mails.
-O que são e-mails?
-São mensagens eletrônicas mandadas por pessoas via Internet (sabia que ele
não ia entender nada, mas, a  título de livrar-me de maiores questionários
disse):
-É como se fosse uma carta, só que via  Internet.
-Tio você tem Internet?
-Tenho sim, essencial ao mundo de hoje.
-O que é Internet ?
-É um local no computador, onde podemos ver e ouvir
muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar,
trabalhar,aprender.
Tem de tudo no mundo virtual.
-E o que é virtual?
Resolvo dar uma explicação simplificada, novamente na certeza que ele pouco
vai entender e vai me liberar para comer minha refeição, sem culpas.
-Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos pegar,tocar.
É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer.
Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como
queríamos que fosse.
-Legal isso.. Gostei!
-Mocinho, você entendeu que é  virtual?
-Sim, também vivo neste mundo virtual.
-Você tem computador?
-Não, mas meu mundo também é desse jeito... Virtual. Minha mãe fica todo
dia fora, só chega muito tarde, quase não a vejo, eu fico cuidando do meu
irmão pequeno que vive  chorando de fome e eu do água para ele pensar que
é sopa, minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo,
mas não entendo, pois ela sempre volta com o corpo, meu pai está na cadeia
há muito tempo, mas sempre imagino nossa família toda junta em  casa, muita
comida, muitos brinquedos, de natal e eu indo ao colégio para virar medico
um dia.
-Isso é virtual não é  tio?
Fechei meu notebook, não antes que as lágrimas caíssem sobre o
teclado.
Esperei que o menino terminasse de literalmente "devorar" o prato
dele, paguei a conta, e dei o troco para o garoto, que me retribuiu com um
dos mais belos e sinceros sorrisos que já recebi na vida e com um
"Brigado tio você é legal!".
Ali, naquela instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que
vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel rodeia de verdade e
fazemos de conta que não percebemos!
 

Bunda mole é?

Pessoal

recebi o texto abaixo de uma amiga em 2008 e como guardo tudo, guardei esse também e agora vou compartilhar com vocês.

Bunda mole é?
Belinha acordou as seis, arrumou as crianças, levou-as para o colégio voltou para casa a tempo de dar um beijo burocrático em Artur, o marido, e de trocarem cheques, afazeres e reclamações. Fez um supermercado rápido, brigou com a empregada que manchou seu vestido de seda, saiu como sempre apressada, levou uma multa por estar dirigindo com o celular no ouvido e uma advertência por estacionar em lugar proibido, enquanto ia, por um minuto, ao caixa automático tirar dinheiro. No caminho do trabalho batucava ansiedade no volante, num congestionamento monstro, e pensava quando teria tempo de fazer a unha e pintar o cabelo antes que se transformasse numa mulher grisalha. Chegando ao escritório, foi quase atropelada por uma gata escultural que, segundo soube, era a nova contratada da empresa para o cargo que ela, Belinha, fez de tudo para pegar, mas que, apesar do currículo excelente e de seus anos de experiência e dedicação, não conseguiu. Pensou se abdômen definido contaria ponto, mas logo esqueceu a gata, porque no meio de uma reunião ligaram do colégio de Marcinha, sua filha mais nova, dizendo que ela estava com dor de ouvido e febre. Tentou em vão achar o marido e, como não conseguiu, resolveu ela mesma ir ate o colégio, depois do encontro com o novo cliente, que se revelou um chato, neurótico, desconfiado e com quem teria que lidar nos próximos meses. Saiu esbaforida e encontrou seu carro com pneu furado. Pensou em tudo que ainda ia ter que fazer antes de fechar os olhos e sonhar com um mundo melhor. Abandonou a droga do carro avariado, pegou um táxi e as crianças. Quando chegou a casa, descobriu que tinha deixado a porra da pasta com o relatório que precisava ler para o dia seguinte no escritório! Telefonou para o celular do marido com a esperança que ele pudesse pegar os malditos papeis na empresa, mas a bosta continuava fora de área. Conseguiu, depois de vários telefonemas, que um motoboy lhe trouxesse a porra dos documentos. Tomou uma merda de banho, deu a droga do jantar para as crianças, fez a porcaria dos deveres com os dispersos e botou os monstros para dormir.
Artur chegou puto de uma reunião em São Paulo, reclamando de tudo.
Jantaram em silêncio.
Na cama ela leu metade do relatório e começou a cabecear de sono.
Artur a acordou com excitação, a fim de jogo. Como aqueles movimentos estavam cada vez mais raros no casamento deles, ela resolveu fazer um ultimo esforço de reportagem e transar. Deram uma meio rápida, meio mais ou menos, e, quando estava quase pegando no sono de novo, sentiu uma apalpadinha no seu traseiro com o seguinte comentário:
Ta ficando com a bundinha mole, Belinha (...) deixa de preguiça e começa a se cuidar...
Belinha olhou para o abajur de metal e se imaginou martelando a cabeça de Artur ate ver seus miolos espalhados pelo travesseiro! Depois se viu pulando sobre o tórax dele ate quebrar todas as costelas! Com um alicate de unha arrancou um a um todos os seus dentes depois lhe deu um chute tão brutal no saco, que voou espermatozoide para todos os lados!
Em seguida usou a técnica que aprendeu num livro de auto-ajuda: como controlar as emoções negativas. Respirou três vezes profundamente, imaginou a cor azul, e ponderou, não ia valer a pena, não estamos nos EUA, não conseguiria uma advogada feminista caríssima que fizesse sua defesa alegando que assassinou o marido cego de tensão pré-menstrual...
Resolveu agir com sabedoria.
No dia seguinte, não levou as crianças ao colégio, não fez um supermercado rápido, nem brigou com a empregada. Foi para uma academia e malhou duas horas. De lá foi para o cabeleireiro pintar os cabelos de acaju e as unhas de vermelho. Ligou para o cliente novo insuportável e disse tudo que achava dele, da mulher dele e do projeto dele. E aguardou os resultados da sua péssima conduta, fazendo uma massagem estética que jura eliminar, em dez sessões, a gordura localizada.
Enquanto se hospedava num spa, ouviu o marido desesperado tentar localiza-la pelo celular e descobrir por que ela havia sumido pacientemente não atendeu. E, como vingança e um prato que se come frio, mandou um recado lacônico para a caixa postal dele.
A bunda ainda esta mole. Só volto quando estiver dura.
Um beijo da preguiçosa...

Extraído do livro: Este sexo e feminino – de Patrícia Travassos.

Levou cartão vermelho do seu empregador. Foi injustiça?

Você levou um cartão vermelho e está revoltado? Com vontade de quebrar tudo?

E se você usasse toda essa energia para analisar friamente seu comportamento e os motivos que fizeram seu empregador a te demitir? E então topa?

Até hoje não encontrei uma pessoa que tivesse sido demitida que achasse a demissão justa. As alegações são sempre fui injustiçada, meu "chefe" não gostava de mim, a empresa não era boa e por isso não reconhecia os talentos e outros blábláblás.

Mas será que era tudo isso mesmo?

Estou a 12 anos na área de Departamento Pessoal mas trabalho em empresas a 22 anos e como sou observadora sempre fico de olho nas atitudes das pessoas ao meu redor e cá com os meus botões consigo "prever o futuro" os próximos da lista de demitidos. Apenas pelas atitudes das pessoas é possível notar quem está pisando na bola. Antigamente eu dava um toque para as pessoas, falava "olha melhora seu comportamento isso não pega bem" ou " você está dando mancadas, as pessoas estão percebendo" mas sempre era recebida com 7 pedras nas mãos por isso parei de dar esses toques para as pessoas.

Claro que tem empresas que cometem injustiças mas os "profissionais" também deixam muito a desejar.

Vou citar alguns exemplos que observei durante todos esses anos:

1º Atrasos - Claro que em grandes capitais imprevistos acontecem mas tem gente que abusa. Trabalhei com um rapaz que ele morava em frente a empresa mas todos os dias chegava atrasado e sempre tinha uma desculpa mas absurda que a outra. Claro que foi para a lista do olho da rua.

2º Uso do celular e do telefone da empresa para assuntos pessoais. Tem gente que acha que está em casa e briga com o namorado, com os filhos, com a empregada e muitas vezes aos gritos. E se alguém quiser falar com a pessoa tem que implorar por um minuto de sua atenção pois a vida pessoal é mais importante que o trabalho.

3º O funcionário candidato em época de eleição. Esse funcionário tem amizade com a empresa toda e claro sempre está em outros departamentos, mesas, etc menos na sua. É querido por todos mas o trabalho dele fica acumulado na mesa pois não dá tempo, afinal o social é mais importante.

4º A vaidosa - Essa é uma figurinha carimbada e bem comum. A todo momento a pessoa está fazendo maquiagem na mesa, no banheiro e toma banho de perfume ....Claro que a pessoa precisa estar arrumada mas bom senso é essencial.

5º O sabe tudo e não sabe nada. Esse tipo acha que conhece tudo, que só ele sabe, e que todos estão errados. Não aceita opinião. Se alguém faça algo contrário ao que ele pensa já vira um inimigo mortal.

6º O pavão. Esse até sabe fazer o trabalho mas perde tanto tempo contando vantagens e pedindo aplausos que torna-se irritante.

7º O coitadinho. Esse nunca tem tempo para nada, se cobram alguma coisa ele reclama que não conseguiu fazer pois está cheio de serviço, que ninguém ajuda, que precisa de um auxiliar mas na hora de chegar para os superiores e dizer que está sobrecarregado ela não vai. Sempre diz para o chefe que está tudo em ordem.

8º O Coca-Cola. Esse tipo é bem interessante, quando tem uma nova demanda ele toma a frente, diz que faz e acontece, agita todos e depois do mesmo jeito que a Coca- Cola perde o gás ele também perde e deixa todos na mão.

9º O agente secreto. Esse tipo nunca é encontrado na mesa ou no departamento. Você sabe que ele está na empresa pois o casaco está na cadeira mas o dito cujo que é bom nada. Bom como todo agente secreto deve estar por ai, escondido para não dizer enrolando, rsrs

10º O dissimulado . Esse o chefe chama ele para um feedback, aponta os erros dele e ele jura de pé junto que  nunca cometeu nenhum erro desses ou que não lembra da situação.

Tenho mais uns 50 tipos na minha cabeça mas depois eu conto mais...

Se você se identificou com algum desses tipos é melhor ficar esperto pois tem sempre alguém de olho e você corre o sério risco de estar na próxima lista de cartão vermelho.
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