Aprendendo a dizer não





E então você sabe dizer não?

O primeiro passo para ser feliz é aprender a dizer não. Dizer não para tudo o que não presta, para pessoas que só lembram de você quando precisam de um favor, para um emprego que te suga, enfim para tudo o que te deixa para baixo.

Sempre tive dificuldades de dizer não e já passei por muitas situações que me deixaram péssima por isso, vou falar algumas e tenho certeza que muita gente vai se identificar com essas situações:

1- Emprestei um livro que eu adorava para uma amiga que sei que não cuida bem de nada e também não devolve. O livro nunca mais eu vi...

2- Emprestei o cartão de crédito para aquela amiga caloteira que nunca me pagou o que comprou e ainda fica desfilando para cima e para baixo com os itens que eu paguei.

3- Cuidar do filho alheio para a pessoa ir na farmácia rapidinho e a pessoa só aparecer no final do dia.

4- Pagar a conta do restaurante da pessoa que diz que esqueceu a carteira ou que bloqueou a senha do cartão por engano.

5- Fazer o trabalho em grupo da faculdade sozinha pois todos os outros colegas não tinham tempo de fazer a parte deles, detalhe de um grupo de 5 pessoas.

6- Ficar horas esperando a pessoa se arrumar para sair.

7- Comprar um creme caríssimo para o cabelo e  perceber que minha irmã usou tudo e me deixou sem nada.

8- Ver a  minha irmã com o meu sapato novo que eu nem tinha usado ainda, detalhe o pé dela é maior que o meu.

9- Fiz uma apresentação impecável e a minha chefe apresentou como se fosse dela.

10- Ir trabalhar de ônibus pois o meu irmão tinha prometido que buscaria a filha do amigo no aeroporto no meu carro.

11- Comprar aquela roupa horrível que eu detestei mas a vendedora foi tão atenciosa que eu não poderia deixá-la sem a comissão.

12- Dar dinheiro para todos que faziam cara de coitado, isso é o individuo que pede no ônibus, o pessoal das ONGs que só faltavam me agarrar pelo braço pedindo contribuição, participava de todas as vaquinhas para presente na empresa, etc... 

Bom vou parar por aqui mas tenho mais de 100 situações como essa no meu currículo e a cada dia isso ia me machucando mais e mais, até que um dia resolvi que aprenderia a dizer não. Pensei como vou ajudar os meus coachees a dizer não se eu não consigo.

No começo foi difícil, eu dizia não e depois chorava pois achava que estava agindo como uma carrasca mas como o tempo vi que não é bem assim. Posso até ajudar as pessoas mas desde que isso não me prejudique.

E sinceramente agora estou adorando dizer não. 

Quer meu livro emprestado? Sinto muito mas eu não empresto meus livros.

Precisa comprar algo e não tem dinheiro? Sinto muito cartão não se empresta. se for um remédio e eu tiver condições eu compro e dou mas emprestar jamais.

Pode parecer estranho mas isso me deixou aliviada.

Pessoal fica a dica: dizer não as vezes é a melhor coisa que fazemos por nós mesmos.



SORVETE DE BAUNILHA E A GM


Olhem como qualquer reclamação de um cliente pode levar a uma descoberta totalmente inesperada do seu produto. Parece coisa de louco, mas não é.  

Esta é a moral de uma história que está circulando de boca em boca entre os principais especialistas norte-americanos em atendimento ao cliente.
 A história ou 'causo', como está sendo batizada aqui no Brasil, começa quando o gerente da divisão de carros da Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa carta de reclamação de um cliente.
Eis o que ele escreveu: 
'Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não os culpo por não de responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em nossa família, que é a de tomar sorvete depois do jantar.
 Repetimos este hábito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo. 
 Recentemente comprei um novo Pontiac e, desde então, minhas idas à sorveteria se transformaram num problema.  
Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando saio da loja para o carro, o carro não funciona, se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente.
 Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer minha reclamação. O fato é que estou muito irritado com meu Pontiac'. 


A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o presidente da empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação.
 Ele resolveu levar a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta.  
O funcionário e o reclamante, um senhor bem-sucedido na vida, foram juntos à sorveteria no fatídico Pontiac. 
 O engenheiro sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou.

O funcionário da GM voltou nos dias seguintes, à mesma hora, e fez o mesmo trajeto, e só variou o sabor do sorvete.  

Mais uma vez, o carro só não pegava na volta, quando o sabor escolhido era baunilha.


O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências diárias, anotando todos os detalhes possíveis e, depois de duas semanas, chegou à primeira grande descoberta.
 Quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque não precisava ficar escolhendo o tipo de sorvete e este estava bem na frente. 


Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha, em comparação com o tempo dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar. Com isso, os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea.
  partir deste episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a partir desta linha. 


Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha.
 A GM distribuiu também um memorando interno, exigindo que seus funcionários levem a sério até as reclamações mais estapafúrdias, ' porque pode ser que uma grande inovação esteja por trás de um sorvete de baunilha' diz a carta da GM. 


Isso serve para as empresas nacionais que não tem o costume de dar atenção a seus clientes, tratando-os até mal. Com certeza esse consumidor americano comprará um outro Pontiac, porque qualidade não está dentro da empresa, está também no atendimento que despendemos aos nossos clientes.



Dinâmica: Cartões Postais


Objetivos
- Quebrar gelo
- Integrar os participantes do grupo.

Passos
1- O coordenador fixa cartões postais numerados num lugar visível ao grupo.
2- Coordenador convida os presentes a observarem em silêncio os postais,.
escolhendo cada qual o que mais lhe agrada e também aquele de que menos
gosta. Cada um escreve no caderno, o porquê da escolha.
3- O grupo observa e escolhe os postais, de acordo com a orientação do
coordenador.
4- No plenário, cada pessoa comenta sua escolha; em primeiro lugar, indicam
os postais que não lhes agradaram e, a seguir, aqueles de que mais gostaram.
Avaliação
- O que descobrimos acerca dos demais, através desse exercício?
- Como nos sentimos?

Fonte:www.portalrh.com.br

Dinâmica: A Candidatura


Participantes: grupos de cinco pessoas se houver mais de 10 participantes.

Tempo Estimado: 30 minutos. 

Material: papel e caneta.

Objetivo: expressar de maneira simpática o valor que têm as pessoas que trabalham conosco.
Descrição: cada grupo deve escolher um candidato para determinada missão. Por exemplo, ser presidente da associação de moradores, ser dirigente de um clube esportivo, etc. Cada participante coloca no papel as virtudes que vê naquela pessoa indicada para o cargo e como deveria fazer a propaganda de sua candidatura.
O grupo coloca em comum o que cada um escreveu sobre o candidato e faz uma síntese de suas virtudes. Prepara a campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz uma experiência da campanha prevista.
O grupo avalia a dinâmica, o candidato diz como se sentiu, O grupo explica por que atribuiu determinadas virtudes e como se sentiram na campanha eleitoral.

Dinâmica: A Flor e os Espinhos


OBJETIVO:
Trabalhar o mundo interior de cada colega de equipe visando criação de um clima adequado à fase da LIMPEZA do 5 “S”.

CENÁRIO:
Lembrar, com a equipe, as inúmeras situações que nos ferem ao longo da nossa vida profissional. Usando música de fundo, criar um clima em que venham a tona as lembranças dos nossos dissabores profissionais. Buscar, em seguida, lembrar também das experiências positivas, das esperanças cultivadas, e que se constituem na força motora que nos faz levantar e prosseguir sempre. Nesse momento sugere-se usar música instrumental um pouco mais alegre.

DESENVOLVIMENTO:
1. Entregar a cada colega um quadrado recortado em papel marron no momento em que estiverem sendo lembrados os dissabores.
2. Pedir que cada um registre nele as lembranças mais amargas de sua experiência profissional. Deixar que o grupo processe calmamente esse momento.
3. Em seguida, no momento em que se buscam as experiências agradáveis e as esperanças positivas, entregar um quadrado recortado em papel vermelho, e pedir que cada um registre nele as lembranças felizes ou os sentimentos positivos.
4. Logo depois de processado esse momento pedir que façam um canudinho bem fino com o papel marrom, e, através de dobradura (ao meio duas vezes, abrindo as pétalas), uma flor com o vermelho.
5. Apertando os vértices do vermelho fazer uma ponta que possa ser introduzida no canudinho. As alegrias e esperanças são a flor; os dissabores são os espinhos. Toda flor possui espinhos mas os espinhos são a base de sustentação para a flor.

PROCESSAMENTO:
Sugerir que cada um compartilhe com um dos colegas sua reflexão. Nesse momento, se alguém quiser, podem se trocar as flores, buscando nos colegas uma forma de amenizar os espinhos, reforçando as flores.

Fonte:www.portalrh.com.br

Roda das competências essenciais

O que é importante para obter o sucesso?

O sucesso é um conjunto de competências desenvolvidas e que trabalham juntas. E então como estão as usas competências? Copie a imagem abaixo para uma folha de papel e pontue de 0 a 10 cada competência dentro da roda, depois analise com calma como cada competência poderá ser desenvolvida para que você obtenha exito em tudo o que fizer.



Dinâmica: Caça Ao Tesouro Humano


Objetivo: ajudar as pessoas a memorizarem os nomes umas das outras, desinibir, facilitar a identificação entre as pessoas; 

Material: uma folha com o questionário digitado, um lápis ou caneta para cada grupo;

Intensidade: leve;

Desenvolvimento: o Prof. explica aos participantes que agora se inicia um momento em que todos terão a grande chance de se conhecerem. Dividir em pequenos grupos, a partir da lista de descrições, os grupos devem sair pela empresa ou ao ambiente definido e encontrar uma pessoa que se encaixe com cada item da lista, e pedir para pessoa que assine o nome na lacuna.

Exemplo:
1. Alguém que pratica atividade física no mínimo 3 vezes por semana;
2. Alguém que viva numa casa sem fumantes;
3. Alguém que já tenha morado em outra cidade;
4. Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras;
5. Alguém que use óculos;
6. Alguém que consuma frutas e verduras diariamente;
7. Alguém que goste de dançar semanalmente;
8. Alguém que tenha a mesma idade que você;
9. Alguém que goste de jogar futebol semanalmente;
10. Alguém que tenha um animal de estimação (qual?).
Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, dependendo do tipo e do tamanho do grupo. A equipe que primeiro completar todas as questões será a vencedora

Fonte:www.portalrh.com.br

TESTE DE GESTÃO DO TEMPO





DESCRIÇÃO

SIM
NÃO
01
Planejo as atividades diárias de trabalho, estabelecendo o tempo adequado para início e fim das tarefas


02
Uso agenda para marcar compromissos futuros


03
Faço distinção entre o que é imprescindível, importante e urgente e atuo em função das prioridades


04
Não tenho dificuldade em delegar tarefas


05
Não levo trabalho para casa


06
Não permito que telefonemas, colaboradores ou visitas inesperadas me interrompam a toda hora


07
Só participo de reuniões que tenham pauta previamente definida e horário determinado de início e término


08
Só participo de reuniões nas quais minha presença é importante e efetiva


09
Não participo de reuniões sem pauta, que não precisavam ser marcadas


10
Tenho brechas na agenda diária para resolver problemas inesperados


11
Sou eficiente no uso do telefone


12
Faço bom uso do e-mail


13
Sei dizer “não” quando necessário


14
Minha mesa nunca está atolada de papéis


15
Quando preciso de algum documento ou papel, não tenho dificuldade em achá-lo


16
Tenho tido tempo para visitar e conversar com clientes


17
Não tenho trabalhado excessivamente e não tenho ficado estressado


18
Não sou objetivo nas explicações


19
Não me ocupo de tarefas rotineiras que possam ser executadas por outras pessoas


20
Quando começo uma tarefa, executo-a até o fim


21
Reservo tempo para reunir-me com o pessoal e discutir assuntos relevantes à empresa


22
Sou pontual


23
Não faço viagens desnecessárias


24
Faço uma avaliação diária do meu desempenho


25
Tenho tido tempo para me dedicar à família, aos amigos, ao lazer, à religião, etc.




 Avaliação:
0 a 8 - Resposta NÃO – Parabéns, você tem dominado seu tempo. Verifique os assuntos que você assinalou “não”, e procure melhorá-los.
9 a 16 - Respostas NÃO - É necessário um aprimoramento imediato. Estabeleça uma ordem de prioridade para os itens em que você precisa melhorar e monitores suas ações.

Mais de 16 Respostas NÃO – Está na hora de você mudar de vida. Assuma o firme propósito de melhorar a gestão de seu tempo.

Dinâmica: Rompendo O Cerco


OBJETIVOS: Constatar as dificuldades existentes quando queremos ultrapassar alguma dificuldade, enquanto as pessoas ao nosso redor dificultam ainda mais ou não ajudam.
Observar a perseverança e resistência dos participantes, diante de uma situação de pressão.
Trabalhar um relacionamento.

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO: Formar um círculo, de modo que os membros fiquem com os braços entrelaçados e firmes.
Pedir um voluntário, sem dar explicações.
Explicar que a dinâmica tem duas orientações básicas:
- O voluntário deverá tentar, por todos os meios, sair do círculo;
- Cabe aos demais, que estão firmemente no círculo, impedir que o voluntário saia.
Pedir que o de dentro troque com outra pessoa, repetindo o procedimento mais algumas vezes.
Ao final, seguem-se alguns comentários para reflexão do grupo:
1. O que você sentiu ao ser voluntário, tentando sair do círculo e enfrentando tamanha dificuldade?
2. Qual o sentimento do grupo? Houve vontade de ceder? Surgiu sensação de sadismo? Compaixão?
3. O que significa romper o cerco?
4. O que isso tem a ver com a realidade do nosso dia-a-dia?
5. Quais as palavras “mágicas” do relacionamento humano?

Programa de qualidade 5’S

Foi introduzido no Japão no final da década de 60, mais especificamente nas empresas japonesas com o propósito de acabar com o “trabalho forçado”. E é um conjunto de cinco palavras japonesas que exprimem os princípios fundamentais da organização e que deram origem ao programa 5S: seiri, seiton, seisou, seiketsu e shitsuke, em português, significam: senso de utilização, organização, limpeza, saúde e autodisciplina.
A essência dos 5S está na autodisciplina, que vai desde a capacidade de ter iniciativas, a busca do conhecimento de si e do outro, o espírito de equipe, o autodidatismo até a capacidade de almejar melhoria contínua tanto no nível pessoal quanto no organizacional. Pessoas que praticam estes conceitos tornam-se gerentes de si mesmas e são destaque no mercado de trabalho.
Trabalhar com mais segurança, manter bons hábitos para a saúde, buscar limpeza e organização, combater desperdícios, ter espírito de equipe, aceitar desafios e ser responsável, são algumas das vantagens que o programa proporciona à organização e às pessoas que fazem parte destas. E para se conquistar tais vantagens, o programa segue os cinco sensos, caracterizados à seguir:
SENSO DE UTILIZAÇÃO: favorece a eliminação do desperdício de inteligência, tempo e matéria-prima. Significa usar os recursos disponíveis, com bom senso e equilíbrio, evitando desatualizações e carências. Todos os funcionários devem identificar e manter no seu lugar os itens verdadeiramente úteis ao seu serviço, enfatizando o objetivo de separar as coisas necessárias das desnecessárias à partir de critérios de estratificação, classificando os objetos segundo a ordem de importância.
SENSO DE ORGANIZAÇÃO:  facilita o desenvolvimento do primeiro senso, ao diminuiro tempo de busca dos objetos. Implica “dispor os recursos de forma sistemática e estabelecer um excelente sistema de comunicação visual para o rápido acesso a eles”. Este senso consiste em dar lugar a cada item e colocar cada item em seu lugar, padronizando as nomenclaturas e evitando, assim, mais de uma interpretação para o mesmo objeto. Significa colocar as coisas nos lugares certos ou dispostas de forma correta para que possam ser usadas prontamente. É uma forma de acabar com a procura de objetos. Enfatiza o gerenciamento funcional e permite que se encontre o que se precisa quando se quer. Busca formular regras claras que governem a estratificação, permitindo um lay-out flexível que possa ser alterado, de maneira a impedir a formação de labirintos e assim, aumentar a eficiência.
SENSO DE LIMPEZA: pode ser definido como a eliminação da sujeira sob todos os aspectos, incluindo a boa preservação dos equipamentos, ambiente detrabalho limpo, com agradável sensação de bem-estar e eliminação de estoques desnecessários. Pode ser feita pelos próprios funcionários, cada um tornando-se responsável pela manutenção de seu espaço. A limpeza é considerada uma oportunidade para o monitoramento, inspeção ou reconhecimento do local de trabalho, permitindo descobrir e atacar as causas da sujeira e facilitando, desta forma, a criação de um ambiente impecável.
senso da saúde, higiene ou padronização: Este refere-se ao estágio alcançado com a prática dos três sensos anteriores, acrescido de hábitos rotineiros de higiene, segurança no trabalho e saúde mental. Por isso, excesso de materiais, má ordenação e sujeira são, reconhecidamente, causas de acidentes de trabalho e estresse. Combater essas causas já significa grande iniciativa para conservar a vida da empresa e dos empregados em boas condições. O seiketsu é traduzido como asseio, o que implica conservar a higiene, sem descuidar os estágios de organização, ordem e limpeza alcançados, padronizando hábitos, normas e procedimentos. Enfatiza o gerenciamento visual, a manutenção das condições-padrão, permitindo agir com rapidez.
SENSO DE DISCIPLINA: procura a manutenção da nova ordem estabelecida. Implica cumprir rigorosamente as normas e tudo aquilo que for decidido pelo grupo. Considera-se a disciplina como um sinal de respeito aos outros. À medida que as pessoas se mantêm comprometidas com o fiel cumprimento dos padrões técnicos e éticos, é produzida uma evidente melhoria individual e organizacional. Este último senso visa a luta permanente para manter e melhorar os quatro sensos anteriores e a capacidade de fazer as coisas como devem ser feitas, demonstrando como, em definitivo, os cinco sensos estão interligados.


Dinâmica: Minha Característica Maior


OBJETIVOS: Favorecer a comunicação verbal, criar um clima de empatia e estimular o processo de conhecimento do outro.

MATERIAL: Papel e lápis.

PROCESSO: O facilitador explica que “todos nós temos características são mais marcantes e visíveis aos outros”. 
Distribuir papel e lápis, onde cada pessoa, escreverá uma frase que resume aquilo que ela é e o que faz de melhor.
Exemplo:
(José) “ Sou um batalhador incansável pela justiça.”
(Roberta) “ Sou sensível à miséria e não me canso de ajudar os pobres.”
Fixar os papéis no peito, e todos, ao som de uma música (suave) passeiam pela sala, lendo as frases dos demais.
Solicitar que formem pares ou tríades com as pessoas cujas frases lhes chamaram a atenção.
Retornar após (mais ou menos) quinze minutos para o grupo maior, onde os membros de cada dupla (ou tríade) apresentam um ao outro, salientando os aspectos positivos do encontro

Dinâmica: Solução Criadora De Um Problema


OBJETIVOS: Observar atitudes grupais na solução de um problema e explorar influências interpessoais na solução dos mesmos.

MATERIAL: Papel, lápis ou caneta. 

PROCESSO: O animador esclarece que se trata da solução criadora de um problema, para o qual deve ser procurado um consenso. Todos deverão prestar atenção acerca do processo da discussão, pois no final será analisado pelo grupo.
A seguir, o animador expõe o problema a ser solucionado pelos grupos, durante dez minutos: “Anos atrás, um mercador londrino teve o azar de ficar devendo uma grande soma de dinheiro a outra pessoa, que lhe fez um empréstimo. Este se encantou pela jovem e linda filha do mercador. Propôs-lhe então um acordo. Disse que cancelaria a dívida do mercador, se pudesse desposar-lhe a filha. Tanto o mercador quanto sua filha ficaram apavorados. Aí a pessoa que havia emprestado o dinheiro propôs que se deixasse a solução do caso à Providência. Para tal, sugeriu colocarem um seixo preto e outro branco dentro de uma bolsa de dinheiro vazia, e a moça deveria então retirar um dos seixos. Se retirasse o seixo preto tornar-se-ia sua esposa e a dívida de seu pai seria perdoada. Se retirasse o seixo branco, permaneceria como pai e mesmo assim a dívida seria perdoada. Mas, recusando-se a retirar o seixo, o pai seria atirado na prisão e ela morreria de fome. O mercador concordou, embora constrangido. Eles estavam num caminho cheio de seixos, no jardim do mercador. O credor abaixou-se para apanhar os dois seixos e ao fazê-lo apanhou dois pretos e colocou-os na bolsa do dinheiro, que foi visto pela moça. Pediu então à moça que retirasse o seixo que indicaria não só a sua sorte, como também a de seu pai.” Cabe então ao grupo encontrar a solução que a moça encontrou para poder continuar em companhia de seu pai e Ter a dívida perdoada.
Solução: A moça do conto meteu a mão na bolsa e retirou um seixo. Porém, antes de olhá-lo, desajeitada, deixou-o cair no caminho onde ele logo se perdeu no meio dos outros.
Após dez minutos, o animador pede aos grupos a solução encontrada e solicita que expliquem o processo usado para chegar a conclusão.
Enquanto todos não tiverem encontrado a solução, pode-se continuar o trabalho, ficando os grupos, que terminarem como observadores, sem interferir nos debates.
A seguir, forma-se o plenário para comentários acerca do comportamento dos membros do grupo de discussão, focalizando as atitudes de:
a) membros que pouco participaram;
b) pessoas que dificilmente aceitaram as idéias dos outros;
c) elementos que ficaram nervosos, inseguros durante o debate;
demonstração de inibição, etc.

O Difícil Facilitário do Verbo Ouvir


(Artur da Távola)

Um dos maiores problemas de comunicação, tanto a de massas como a interpessoal,
é o de como o receptor, ou seja, o outro, ouve o que o emissor, ou seja, a pessoa,
falou.
Numa mesma cena de telenovela, notícia de telejornal ou num simples papo ou
discussão, observo que a mesma frase permite diferentes níveis de entendimento.
Na conversação dá-se o mesmo. Raras, raríssimas, são as pessoas que procuram
ouvir exatamente o que a outra está dizendo.
Diante desse quadro venho desenvolvendo uma série de observações, e como ando
bastante entusiasmado com a formulação delas, divido-as com o competente leitorado
que, por certo, me ajudará passando-me as pesquisas que tenha a respeito.

Observe que:
1) Em geral o receptor não ouve o que o outro fala: ele ouve o que o outro não está
dizendo.
2) O receptor não ouve o que o outro fala: ele ouve o que quer ouvir.
3) O receptor não ouve o que o outro fala. Ele ouve o que já escutara antes e coloca o
que o outro está falando naquilo que se acostumou a ouvir.
4) O receptor não ouve o que o outro fala. Ele ouve o que imagina que o outro ia falar.
5) Numa discussão, em geral, os discutidores não ouvem o que o outro está falando.
Eles ouvem quase que só o que estão pensando para dizer em seguida.
6) O receptor não ouve o que o outro fala. Ele ouve o que gostaria ou de ouvir ou que
o outro dissesse.
7) A pessoa não ouve o que a outra fala. Ela ouve o que está sentindo.
8) A pessoa não ouve o que a outra fala. Ela ouve o que já pensava a respeito daquilo
que a outra está falando.
9) A pessoa não ouve o que a outra está falando. Ela retira da fala da outra apenas as
partes que tenham a ver com ela e a emocionem, agradem ou molestem.
10) A pessoa não ouve o que a outra está falando. Ouve o que confirme ou rejeite o
seu próprio pensamento. Vale dizer, ela transforma o que a outra está falando em
objeto de concordância ou discordância.
11) A pessoa não ouve o que a outra está falando: ouve o que possa se adaptar ao
impulso de amor, raiva ou ódio que já sentia pela outra.
12) A pessoa não ouve o que a outra fala. Ouve da fala dela apenas aqueles pontos
que possam fazer sentido para as idéias e pontos de vista que no momento a estejam
influenciando ou tocando mais diretamente.
Esses doze pontos mostram como é raro e difícil conversar. Como é raro e difícil se
comunicar! O que há, em geral, são monólogos simultâneos trocados à guisa de
conversa, ou são monólogos paralelos, à guisa de diálogo. O próprio diálogo pode
haver sem que, necessariamente, haja comunicação. Pode haver até um
conhecimento a dois sem que necessariamente haja comunicação. Esta só se dá
quando ambos os pólos ouvem-se, não, é claro, no sentido material de "escutar", mas
no sentido de procurar compreender em sua extensão e profundidade o que o outro
está dizendo.
Ouvir, portanto, é muito raro. É necessário limpar a mente de todos os ruídos e
interferências do próprio pensamento durante a fala alheia.
Ouvir implica uma entrega ao outro, uma diluição nele. Daí a dificuldade de as
pessoas inteligentes efetivamente ouvirem. A sua inteligência em funcionamento
permanente, o seu hábito de pensar, avaliar, julgar e analisar tudo interferem como um
ruído na plena recepção daquilo que o outro está falando.
Não é só a inteligência a atrapalhar a plena audiência. Outros elementos perturbam o
ato de ouvir. Um deles é o mecanismo de defesa. Há pessoas que se defendem de
ouvir o que as outras estão dizendo, por verdadeiro pavor inconsciente de se
perderem a si mesmas. Elas precisam “não ouvir” porque “não ouvindo” livram-se da
retificação dos próprios pontos de vista, da aceitação de realidades diferentes das
próprias, de verdades idem, e assim por diante. Livram-se do novo, que é saúde, mas
as apavora. Não é, pois, um sólido mecanismo de defesa.
Ouvir é um grande desafio. Desafio de abertura interior; de impulso na direção do
próximo, de comunhão com ele, de aceitação dele como é e como pensa. Ouvir é
proeza, ouvir é raridade. Ouvir é ato de sabedoria.
Depois que a pessoa aprende a ouvir ela passa a fazer descobertas incríveis
escondidas ou patentes em tudo aquilo que os outros estão dizendo a propósito de
falar.

www.fraterbrasil.org.br/O%20Dificil%20Verbo%20Ouvir.htm – Acesso em 7/4/2008.

Dinâmica: Tempestade Mental



-Participantes: Indefinido. 

-Objetivos: Gerar grande número de idéias ou soluções acerca de um problema, evitando-se críticas e avaliações, até o momento oportuno; processar os resultados de uma sessão de tempestade mental;

-Tempo Estimado: 1 hora;

-Material: Papel, caneta, cartolina;

-Descrição: O coordenador inicia dando um exemplo prático:
1. O coordenador forma subgrupos de aproximadamente seis pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo;
2. Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do exercício: não haverá crítica durante todo exercício, acerca do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto melhor, deseja-se o maior número de idéias.
1ª fase:
- O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um dos sobrevivente nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o grupo terá 15 minutos para dar idéias.
2ª fase:
- Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a escolha das melhores.
3ª fase:
- No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja organizada uma lista única das melhores idéias.
4ª fase:
- Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas. 

Entenda o que é Dinâmica de Grupo


As dinâmicas são instrumentos, ferramentas que estão dentro de um processo de formação e organização, que possibilitam a criação e recriação do conhecimento.

Para que serve:
- Para levantar a prática: o que pensam as pessoas, o que sentem, o que vivem e sofrem.
- Para desenvolver um caminho de teorização sobre esta prática como processo sistemático, ordenado e progressivo.
- Para retornar à prática, transformá-la, redimensioná-la.
- Para incluir novos elementos que permitem explicar e entender os processos vividos.
As técnicas participativas geram um processo de aprendizagem libertador porque permitem:

1. Desenvolver um processo coletivo de discussão e reflexão.
2. Ampliar o conhecimento individual, coletivo, enriquecendo seu potencial e conhecimento.
3. Possibilita criação, formação, transformação e conhecimento, onde os participantes são sujeitos de sua elaboração e execução.
Uma técnica por si mesma não é formativa, nem tem um caráter pedagógico. Para que uma técnica sirva como ferramenta educativa libertadora deve ser utilizada em função de temas específicos, com objetivos concretos e aplicados de acordo com os participantes com os quais esteja trabalhando.

Os elementos de uma dinâmica

Objetivos: Quem vai aplicar a dinâmica deve ter claro o que se quer alcançar.

Materiais-recursos: Que ajudem na execução e na aplicação da dinâmica (TV, vídeo, som, papel, tinta, mapas...). Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o retroprojetor, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e cartazes.
Ambiente-clima: O local deve ser preparado de acordo, para que possibilite a aplicação da dinâmica (amplo, fechado, escuro, claro, forrado, coberto...), onde as pessoas consigam entrar no que está sendo proposto.
Tempo determinado: Deve ter um tempo aproximado, com início, meio e fim.
Passos: Deve-se ter clareza dos momentos necessários, para o seu desenvolvimento, que permitam chegar ao final de maneira gradual e clara.
Número de participantes: Ajudará a ter uma previsão do material e do tempo para o desenvolvimento da dinâmica.
Perguntas e conclusões: Que permita resgatar a experiência, avaliando: o que foi visto; os sentimentos; o que aprendeu; o momento da síntese final, dos encaminhamentos, permitem atitudes avaliativas e de encaminhamentos.
Tipos de técnicas/dinâmicas

Técnica quebra gelo

- Ajuda a tirar as tensões do grupo, desinibindo as pessoas para o encontro.
- Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se descontraem.
- Resgata e trabalha as experiências de criança.
- São recursos que quebram a seriedade do grupo e aproximam as pessoas.

Técnica de apresentação

- Ajuda a apresentar-se uns aos outros. Possibilitando descobrir: quem sou, de onde venho, o que faço, como e onde vivo, o que gosto, sonho, sinto e penso... Sem máscaras e subterfúgios, mas com autenticidade e sem violentar a vontade das pessoas.
Exige diálogo verdadeiro, onde partilho o que posso e quero ao novo grupo.
- São as primeiras informações da minha pessoa.
- Precisa ser desenvolvida num clima de confiança e descontração.
- O momento para a apresentação, motivação e integração. É aconselhável que sejam utilizadas dinâmicas rápidas, de curta duração.

Técnica de integração
- Permite analisar o comportamento pessoal e grupal. A partir de exercícios bem específicos, que possibilitam partilhar aspectos mais profundos das relações interpessoais do grupo.
- Trabalha a interação, comunicação, encontros e desencontros do grupo.
- Ajuda a sermos vistos pelos outros na interação grupal e como nos vemos a nós mesmos. O diálogo profundo no lugar da indiferença, discriminação, desprezo, vividos pelos participantes em suas relações.
- Os exercícios interpelam as pessoas a pensar suas atitudes e seu ser em relação.

Técnicas de animação e relaxamento

- Tem como objetivo eliminar as tensões, soltar o corpo, voltar-se para si e dar-se conta da situação em que se encontra, focalizando cansaço, ansiedade, fadigas etc. Elaborando tudo isso para um encontro mais ativo e produtivo.
- Estas técnicas facilitam um encontro entre pessoas que se conhecem pouco e quando o clima grupal é muito frio e impessoal.
- Devem ser usadas quando necessitam romper o ambiente frio e impessoal ou quando se está cansado e necessita retomar uma atividade. Não para preencher algum vazio no encontro ou tempo que sobra.

Técnica de capacitação

- Deve ser usada para trabalhar com pessoas que já possuem alguma prática de animação grupal.
- Possibilita a revisão, a comunicação e a percepção do que fazem os destinatários, a realidade que os rodeia.
- Amplia a capacidade de escutar e observar.
- Facilita e clareia as atitudes dos animadores para que orientem melhor seu trabalho grupal, de forma mais clara e livre com os grupos.
- Quando é proposto o tema/conteúdo principal da atividade, devem ser utilizadas dinâmicas que facilitem a reflexão e o aprofundamento; são, geralmente, mais demoradas.


Litúrgicas

- Possibilitam aos participantes uma vivência e uma experiência da mística, do sagrado.
- Facilitam o diálogo com as leituras bíblias, com os participantes e com Deus.
- Ajudam a entrar no clima da verdadeira experiência e não somente a racionalização.

Dinâmica: Trocando Os Crachás


OBJETIVOS: Conhecer os integrantes do grupo, “quebrar o gelo”, chamar à participação e ao movimento.

MATERIAL: Crachás para todos, contendo os nomes de cada um.

PROCESSO: No inicio do encontro, distribuem-se os crachás normalmente, de forma que cada um receba o seu próprio nome.
Após algum tempo, recolher novamente os crachás e colocá-los no chão, com os nomes voltados para baixo. Cada um pega um para si; caso peque o próprio nome, deve trocar.
Colocar o crachá com outro nome e usá-lo enquanto passeia pela sala.
Enfim procurar o verdadeiro dono do nome (crachá) e entregar a ele seu crachá. Aproveitar para uma pequena conversa informal; procurar se conhecer algo que ainda não conhece do colega.
Partilhar a experiência no grande grupo.
Google Analytics Alternative