TESTE DE GESTÃO DO TEMPO





DESCRIÇÃO

SIM
NÃO
01
Planejo as atividades diárias de trabalho, estabelecendo o tempo adequado para início e fim das tarefas


02
Uso agenda para marcar compromissos futuros


03
Faço distinção entre o que é imprescindível, importante e urgente e atuo em função das prioridades


04
Não tenho dificuldade em delegar tarefas


05
Não levo trabalho para casa


06
Não permito que telefonemas, colaboradores ou visitas inesperadas me interrompam a toda hora


07
Só participo de reuniões que tenham pauta previamente definida e horário determinado de início e término


08
Só participo de reuniões nas quais minha presença é importante e efetiva


09
Não participo de reuniões sem pauta, que não precisavam ser marcadas


10
Tenho brechas na agenda diária para resolver problemas inesperados


11
Sou eficiente no uso do telefone


12
Faço bom uso do e-mail


13
Sei dizer “não” quando necessário


14
Minha mesa nunca está atolada de papéis


15
Quando preciso de algum documento ou papel, não tenho dificuldade em achá-lo


16
Tenho tido tempo para visitar e conversar com clientes


17
Não tenho trabalhado excessivamente e não tenho ficado estressado


18
Não sou objetivo nas explicações


19
Não me ocupo de tarefas rotineiras que possam ser executadas por outras pessoas


20
Quando começo uma tarefa, executo-a até o fim


21
Reservo tempo para reunir-me com o pessoal e discutir assuntos relevantes à empresa


22
Sou pontual


23
Não faço viagens desnecessárias


24
Faço uma avaliação diária do meu desempenho


25
Tenho tido tempo para me dedicar à família, aos amigos, ao lazer, à religião, etc.




 Avaliação:
0 a 8 - Resposta NÃO – Parabéns, você tem dominado seu tempo. Verifique os assuntos que você assinalou “não”, e procure melhorá-los.
9 a 16 - Respostas NÃO - É necessário um aprimoramento imediato. Estabeleça uma ordem de prioridade para os itens em que você precisa melhorar e monitores suas ações.

Mais de 16 Respostas NÃO – Está na hora de você mudar de vida. Assuma o firme propósito de melhorar a gestão de seu tempo.

Dinâmica: Rompendo O Cerco


OBJETIVOS: Constatar as dificuldades existentes quando queremos ultrapassar alguma dificuldade, enquanto as pessoas ao nosso redor dificultam ainda mais ou não ajudam.
Observar a perseverança e resistência dos participantes, diante de uma situação de pressão.
Trabalhar um relacionamento.

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO: Formar um círculo, de modo que os membros fiquem com os braços entrelaçados e firmes.
Pedir um voluntário, sem dar explicações.
Explicar que a dinâmica tem duas orientações básicas:
- O voluntário deverá tentar, por todos os meios, sair do círculo;
- Cabe aos demais, que estão firmemente no círculo, impedir que o voluntário saia.
Pedir que o de dentro troque com outra pessoa, repetindo o procedimento mais algumas vezes.
Ao final, seguem-se alguns comentários para reflexão do grupo:
1. O que você sentiu ao ser voluntário, tentando sair do círculo e enfrentando tamanha dificuldade?
2. Qual o sentimento do grupo? Houve vontade de ceder? Surgiu sensação de sadismo? Compaixão?
3. O que significa romper o cerco?
4. O que isso tem a ver com a realidade do nosso dia-a-dia?
5. Quais as palavras “mágicas” do relacionamento humano?

Programa de qualidade 5’S

Foi introduzido no Japão no final da década de 60, mais especificamente nas empresas japonesas com o propósito de acabar com o “trabalho forçado”. E é um conjunto de cinco palavras japonesas que exprimem os princípios fundamentais da organização e que deram origem ao programa 5S: seiri, seiton, seisou, seiketsu e shitsuke, em português, significam: senso de utilização, organização, limpeza, saúde e autodisciplina.
A essência dos 5S está na autodisciplina, que vai desde a capacidade de ter iniciativas, a busca do conhecimento de si e do outro, o espírito de equipe, o autodidatismo até a capacidade de almejar melhoria contínua tanto no nível pessoal quanto no organizacional. Pessoas que praticam estes conceitos tornam-se gerentes de si mesmas e são destaque no mercado de trabalho.
Trabalhar com mais segurança, manter bons hábitos para a saúde, buscar limpeza e organização, combater desperdícios, ter espírito de equipe, aceitar desafios e ser responsável, são algumas das vantagens que o programa proporciona à organização e às pessoas que fazem parte destas. E para se conquistar tais vantagens, o programa segue os cinco sensos, caracterizados à seguir:
SENSO DE UTILIZAÇÃO: favorece a eliminação do desperdício de inteligência, tempo e matéria-prima. Significa usar os recursos disponíveis, com bom senso e equilíbrio, evitando desatualizações e carências. Todos os funcionários devem identificar e manter no seu lugar os itens verdadeiramente úteis ao seu serviço, enfatizando o objetivo de separar as coisas necessárias das desnecessárias à partir de critérios de estratificação, classificando os objetos segundo a ordem de importância.
SENSO DE ORGANIZAÇÃO:  facilita o desenvolvimento do primeiro senso, ao diminuiro tempo de busca dos objetos. Implica “dispor os recursos de forma sistemática e estabelecer um excelente sistema de comunicação visual para o rápido acesso a eles”. Este senso consiste em dar lugar a cada item e colocar cada item em seu lugar, padronizando as nomenclaturas e evitando, assim, mais de uma interpretação para o mesmo objeto. Significa colocar as coisas nos lugares certos ou dispostas de forma correta para que possam ser usadas prontamente. É uma forma de acabar com a procura de objetos. Enfatiza o gerenciamento funcional e permite que se encontre o que se precisa quando se quer. Busca formular regras claras que governem a estratificação, permitindo um lay-out flexível que possa ser alterado, de maneira a impedir a formação de labirintos e assim, aumentar a eficiência.
SENSO DE LIMPEZA: pode ser definido como a eliminação da sujeira sob todos os aspectos, incluindo a boa preservação dos equipamentos, ambiente detrabalho limpo, com agradável sensação de bem-estar e eliminação de estoques desnecessários. Pode ser feita pelos próprios funcionários, cada um tornando-se responsável pela manutenção de seu espaço. A limpeza é considerada uma oportunidade para o monitoramento, inspeção ou reconhecimento do local de trabalho, permitindo descobrir e atacar as causas da sujeira e facilitando, desta forma, a criação de um ambiente impecável.
senso da saúde, higiene ou padronização: Este refere-se ao estágio alcançado com a prática dos três sensos anteriores, acrescido de hábitos rotineiros de higiene, segurança no trabalho e saúde mental. Por isso, excesso de materiais, má ordenação e sujeira são, reconhecidamente, causas de acidentes de trabalho e estresse. Combater essas causas já significa grande iniciativa para conservar a vida da empresa e dos empregados em boas condições. O seiketsu é traduzido como asseio, o que implica conservar a higiene, sem descuidar os estágios de organização, ordem e limpeza alcançados, padronizando hábitos, normas e procedimentos. Enfatiza o gerenciamento visual, a manutenção das condições-padrão, permitindo agir com rapidez.
SENSO DE DISCIPLINA: procura a manutenção da nova ordem estabelecida. Implica cumprir rigorosamente as normas e tudo aquilo que for decidido pelo grupo. Considera-se a disciplina como um sinal de respeito aos outros. À medida que as pessoas se mantêm comprometidas com o fiel cumprimento dos padrões técnicos e éticos, é produzida uma evidente melhoria individual e organizacional. Este último senso visa a luta permanente para manter e melhorar os quatro sensos anteriores e a capacidade de fazer as coisas como devem ser feitas, demonstrando como, em definitivo, os cinco sensos estão interligados.


Dinâmica: Minha Característica Maior


OBJETIVOS: Favorecer a comunicação verbal, criar um clima de empatia e estimular o processo de conhecimento do outro.

MATERIAL: Papel e lápis.

PROCESSO: O facilitador explica que “todos nós temos características são mais marcantes e visíveis aos outros”. 
Distribuir papel e lápis, onde cada pessoa, escreverá uma frase que resume aquilo que ela é e o que faz de melhor.
Exemplo:
(José) “ Sou um batalhador incansável pela justiça.”
(Roberta) “ Sou sensível à miséria e não me canso de ajudar os pobres.”
Fixar os papéis no peito, e todos, ao som de uma música (suave) passeiam pela sala, lendo as frases dos demais.
Solicitar que formem pares ou tríades com as pessoas cujas frases lhes chamaram a atenção.
Retornar após (mais ou menos) quinze minutos para o grupo maior, onde os membros de cada dupla (ou tríade) apresentam um ao outro, salientando os aspectos positivos do encontro

Dinâmica: Solução Criadora De Um Problema


OBJETIVOS: Observar atitudes grupais na solução de um problema e explorar influências interpessoais na solução dos mesmos.

MATERIAL: Papel, lápis ou caneta. 

PROCESSO: O animador esclarece que se trata da solução criadora de um problema, para o qual deve ser procurado um consenso. Todos deverão prestar atenção acerca do processo da discussão, pois no final será analisado pelo grupo.
A seguir, o animador expõe o problema a ser solucionado pelos grupos, durante dez minutos: “Anos atrás, um mercador londrino teve o azar de ficar devendo uma grande soma de dinheiro a outra pessoa, que lhe fez um empréstimo. Este se encantou pela jovem e linda filha do mercador. Propôs-lhe então um acordo. Disse que cancelaria a dívida do mercador, se pudesse desposar-lhe a filha. Tanto o mercador quanto sua filha ficaram apavorados. Aí a pessoa que havia emprestado o dinheiro propôs que se deixasse a solução do caso à Providência. Para tal, sugeriu colocarem um seixo preto e outro branco dentro de uma bolsa de dinheiro vazia, e a moça deveria então retirar um dos seixos. Se retirasse o seixo preto tornar-se-ia sua esposa e a dívida de seu pai seria perdoada. Se retirasse o seixo branco, permaneceria como pai e mesmo assim a dívida seria perdoada. Mas, recusando-se a retirar o seixo, o pai seria atirado na prisão e ela morreria de fome. O mercador concordou, embora constrangido. Eles estavam num caminho cheio de seixos, no jardim do mercador. O credor abaixou-se para apanhar os dois seixos e ao fazê-lo apanhou dois pretos e colocou-os na bolsa do dinheiro, que foi visto pela moça. Pediu então à moça que retirasse o seixo que indicaria não só a sua sorte, como também a de seu pai.” Cabe então ao grupo encontrar a solução que a moça encontrou para poder continuar em companhia de seu pai e Ter a dívida perdoada.
Solução: A moça do conto meteu a mão na bolsa e retirou um seixo. Porém, antes de olhá-lo, desajeitada, deixou-o cair no caminho onde ele logo se perdeu no meio dos outros.
Após dez minutos, o animador pede aos grupos a solução encontrada e solicita que expliquem o processo usado para chegar a conclusão.
Enquanto todos não tiverem encontrado a solução, pode-se continuar o trabalho, ficando os grupos, que terminarem como observadores, sem interferir nos debates.
A seguir, forma-se o plenário para comentários acerca do comportamento dos membros do grupo de discussão, focalizando as atitudes de:
a) membros que pouco participaram;
b) pessoas que dificilmente aceitaram as idéias dos outros;
c) elementos que ficaram nervosos, inseguros durante o debate;
demonstração de inibição, etc.

O Difícil Facilitário do Verbo Ouvir


(Artur da Távola)

Um dos maiores problemas de comunicação, tanto a de massas como a interpessoal,
é o de como o receptor, ou seja, o outro, ouve o que o emissor, ou seja, a pessoa,
falou.
Numa mesma cena de telenovela, notícia de telejornal ou num simples papo ou
discussão, observo que a mesma frase permite diferentes níveis de entendimento.
Na conversação dá-se o mesmo. Raras, raríssimas, são as pessoas que procuram
ouvir exatamente o que a outra está dizendo.
Diante desse quadro venho desenvolvendo uma série de observações, e como ando
bastante entusiasmado com a formulação delas, divido-as com o competente leitorado
que, por certo, me ajudará passando-me as pesquisas que tenha a respeito.

Observe que:
1) Em geral o receptor não ouve o que o outro fala: ele ouve o que o outro não está
dizendo.
2) O receptor não ouve o que o outro fala: ele ouve o que quer ouvir.
3) O receptor não ouve o que o outro fala. Ele ouve o que já escutara antes e coloca o
que o outro está falando naquilo que se acostumou a ouvir.
4) O receptor não ouve o que o outro fala. Ele ouve o que imagina que o outro ia falar.
5) Numa discussão, em geral, os discutidores não ouvem o que o outro está falando.
Eles ouvem quase que só o que estão pensando para dizer em seguida.
6) O receptor não ouve o que o outro fala. Ele ouve o que gostaria ou de ouvir ou que
o outro dissesse.
7) A pessoa não ouve o que a outra fala. Ela ouve o que está sentindo.
8) A pessoa não ouve o que a outra fala. Ela ouve o que já pensava a respeito daquilo
que a outra está falando.
9) A pessoa não ouve o que a outra está falando. Ela retira da fala da outra apenas as
partes que tenham a ver com ela e a emocionem, agradem ou molestem.
10) A pessoa não ouve o que a outra está falando. Ouve o que confirme ou rejeite o
seu próprio pensamento. Vale dizer, ela transforma o que a outra está falando em
objeto de concordância ou discordância.
11) A pessoa não ouve o que a outra está falando: ouve o que possa se adaptar ao
impulso de amor, raiva ou ódio que já sentia pela outra.
12) A pessoa não ouve o que a outra fala. Ouve da fala dela apenas aqueles pontos
que possam fazer sentido para as idéias e pontos de vista que no momento a estejam
influenciando ou tocando mais diretamente.
Esses doze pontos mostram como é raro e difícil conversar. Como é raro e difícil se
comunicar! O que há, em geral, são monólogos simultâneos trocados à guisa de
conversa, ou são monólogos paralelos, à guisa de diálogo. O próprio diálogo pode
haver sem que, necessariamente, haja comunicação. Pode haver até um
conhecimento a dois sem que necessariamente haja comunicação. Esta só se dá
quando ambos os pólos ouvem-se, não, é claro, no sentido material de "escutar", mas
no sentido de procurar compreender em sua extensão e profundidade o que o outro
está dizendo.
Ouvir, portanto, é muito raro. É necessário limpar a mente de todos os ruídos e
interferências do próprio pensamento durante a fala alheia.
Ouvir implica uma entrega ao outro, uma diluição nele. Daí a dificuldade de as
pessoas inteligentes efetivamente ouvirem. A sua inteligência em funcionamento
permanente, o seu hábito de pensar, avaliar, julgar e analisar tudo interferem como um
ruído na plena recepção daquilo que o outro está falando.
Não é só a inteligência a atrapalhar a plena audiência. Outros elementos perturbam o
ato de ouvir. Um deles é o mecanismo de defesa. Há pessoas que se defendem de
ouvir o que as outras estão dizendo, por verdadeiro pavor inconsciente de se
perderem a si mesmas. Elas precisam “não ouvir” porque “não ouvindo” livram-se da
retificação dos próprios pontos de vista, da aceitação de realidades diferentes das
próprias, de verdades idem, e assim por diante. Livram-se do novo, que é saúde, mas
as apavora. Não é, pois, um sólido mecanismo de defesa.
Ouvir é um grande desafio. Desafio de abertura interior; de impulso na direção do
próximo, de comunhão com ele, de aceitação dele como é e como pensa. Ouvir é
proeza, ouvir é raridade. Ouvir é ato de sabedoria.
Depois que a pessoa aprende a ouvir ela passa a fazer descobertas incríveis
escondidas ou patentes em tudo aquilo que os outros estão dizendo a propósito de
falar.

www.fraterbrasil.org.br/O%20Dificil%20Verbo%20Ouvir.htm – Acesso em 7/4/2008.

Dinâmica: Tempestade Mental



-Participantes: Indefinido. 

-Objetivos: Gerar grande número de idéias ou soluções acerca de um problema, evitando-se críticas e avaliações, até o momento oportuno; processar os resultados de uma sessão de tempestade mental;

-Tempo Estimado: 1 hora;

-Material: Papel, caneta, cartolina;

-Descrição: O coordenador inicia dando um exemplo prático:
1. O coordenador forma subgrupos de aproximadamente seis pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo;
2. Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do exercício: não haverá crítica durante todo exercício, acerca do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto melhor, deseja-se o maior número de idéias.
1ª fase:
- O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um dos sobrevivente nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o grupo terá 15 minutos para dar idéias.
2ª fase:
- Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a escolha das melhores.
3ª fase:
- No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja organizada uma lista única das melhores idéias.
4ª fase:
- Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas. 

Entenda o que é Dinâmica de Grupo


As dinâmicas são instrumentos, ferramentas que estão dentro de um processo de formação e organização, que possibilitam a criação e recriação do conhecimento.

Para que serve:
- Para levantar a prática: o que pensam as pessoas, o que sentem, o que vivem e sofrem.
- Para desenvolver um caminho de teorização sobre esta prática como processo sistemático, ordenado e progressivo.
- Para retornar à prática, transformá-la, redimensioná-la.
- Para incluir novos elementos que permitem explicar e entender os processos vividos.
As técnicas participativas geram um processo de aprendizagem libertador porque permitem:

1. Desenvolver um processo coletivo de discussão e reflexão.
2. Ampliar o conhecimento individual, coletivo, enriquecendo seu potencial e conhecimento.
3. Possibilita criação, formação, transformação e conhecimento, onde os participantes são sujeitos de sua elaboração e execução.
Uma técnica por si mesma não é formativa, nem tem um caráter pedagógico. Para que uma técnica sirva como ferramenta educativa libertadora deve ser utilizada em função de temas específicos, com objetivos concretos e aplicados de acordo com os participantes com os quais esteja trabalhando.

Os elementos de uma dinâmica

Objetivos: Quem vai aplicar a dinâmica deve ter claro o que se quer alcançar.

Materiais-recursos: Que ajudem na execução e na aplicação da dinâmica (TV, vídeo, som, papel, tinta, mapas...). Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o retroprojetor, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e cartazes.
Ambiente-clima: O local deve ser preparado de acordo, para que possibilite a aplicação da dinâmica (amplo, fechado, escuro, claro, forrado, coberto...), onde as pessoas consigam entrar no que está sendo proposto.
Tempo determinado: Deve ter um tempo aproximado, com início, meio e fim.
Passos: Deve-se ter clareza dos momentos necessários, para o seu desenvolvimento, que permitam chegar ao final de maneira gradual e clara.
Número de participantes: Ajudará a ter uma previsão do material e do tempo para o desenvolvimento da dinâmica.
Perguntas e conclusões: Que permita resgatar a experiência, avaliando: o que foi visto; os sentimentos; o que aprendeu; o momento da síntese final, dos encaminhamentos, permitem atitudes avaliativas e de encaminhamentos.
Tipos de técnicas/dinâmicas

Técnica quebra gelo

- Ajuda a tirar as tensões do grupo, desinibindo as pessoas para o encontro.
- Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se descontraem.
- Resgata e trabalha as experiências de criança.
- São recursos que quebram a seriedade do grupo e aproximam as pessoas.

Técnica de apresentação

- Ajuda a apresentar-se uns aos outros. Possibilitando descobrir: quem sou, de onde venho, o que faço, como e onde vivo, o que gosto, sonho, sinto e penso... Sem máscaras e subterfúgios, mas com autenticidade e sem violentar a vontade das pessoas.
Exige diálogo verdadeiro, onde partilho o que posso e quero ao novo grupo.
- São as primeiras informações da minha pessoa.
- Precisa ser desenvolvida num clima de confiança e descontração.
- O momento para a apresentação, motivação e integração. É aconselhável que sejam utilizadas dinâmicas rápidas, de curta duração.

Técnica de integração
- Permite analisar o comportamento pessoal e grupal. A partir de exercícios bem específicos, que possibilitam partilhar aspectos mais profundos das relações interpessoais do grupo.
- Trabalha a interação, comunicação, encontros e desencontros do grupo.
- Ajuda a sermos vistos pelos outros na interação grupal e como nos vemos a nós mesmos. O diálogo profundo no lugar da indiferença, discriminação, desprezo, vividos pelos participantes em suas relações.
- Os exercícios interpelam as pessoas a pensar suas atitudes e seu ser em relação.

Técnicas de animação e relaxamento

- Tem como objetivo eliminar as tensões, soltar o corpo, voltar-se para si e dar-se conta da situação em que se encontra, focalizando cansaço, ansiedade, fadigas etc. Elaborando tudo isso para um encontro mais ativo e produtivo.
- Estas técnicas facilitam um encontro entre pessoas que se conhecem pouco e quando o clima grupal é muito frio e impessoal.
- Devem ser usadas quando necessitam romper o ambiente frio e impessoal ou quando se está cansado e necessita retomar uma atividade. Não para preencher algum vazio no encontro ou tempo que sobra.

Técnica de capacitação

- Deve ser usada para trabalhar com pessoas que já possuem alguma prática de animação grupal.
- Possibilita a revisão, a comunicação e a percepção do que fazem os destinatários, a realidade que os rodeia.
- Amplia a capacidade de escutar e observar.
- Facilita e clareia as atitudes dos animadores para que orientem melhor seu trabalho grupal, de forma mais clara e livre com os grupos.
- Quando é proposto o tema/conteúdo principal da atividade, devem ser utilizadas dinâmicas que facilitem a reflexão e o aprofundamento; são, geralmente, mais demoradas.


Litúrgicas

- Possibilitam aos participantes uma vivência e uma experiência da mística, do sagrado.
- Facilitam o diálogo com as leituras bíblias, com os participantes e com Deus.
- Ajudam a entrar no clima da verdadeira experiência e não somente a racionalização.

Dinâmica: Trocando Os Crachás


OBJETIVOS: Conhecer os integrantes do grupo, “quebrar o gelo”, chamar à participação e ao movimento.

MATERIAL: Crachás para todos, contendo os nomes de cada um.

PROCESSO: No inicio do encontro, distribuem-se os crachás normalmente, de forma que cada um receba o seu próprio nome.
Após algum tempo, recolher novamente os crachás e colocá-los no chão, com os nomes voltados para baixo. Cada um pega um para si; caso peque o próprio nome, deve trocar.
Colocar o crachá com outro nome e usá-lo enquanto passeia pela sala.
Enfim procurar o verdadeiro dono do nome (crachá) e entregar a ele seu crachá. Aproveitar para uma pequena conversa informal; procurar se conhecer algo que ainda não conhece do colega.
Partilhar a experiência no grande grupo.

Vou para uma entrevista de emprego. E agora?


Uma entrevista de emprego é sempre um momento especial. Mesmo para os candidatos mais preparados, é comum e compreensível que se fique nervoso, já que a ansiedade é um ingrediente que normalmente influencia o comportamento.

Embora sendo natural, a ansiedade não deve ser encarada com preocupação significativa. O problema está no fato de que temos a tendência de ampliar este estado e ao invés de controla-lo, permitimos que o mesmo se transforme em insegurança. Isso sim pode ser bastante prejudicial antes e durante a entrevista.

A seguir, apresento algumas dicas que podem contribuir para formar e transmitir uma imagem segura e positiva ao profissional incumbido de realizar a entrevista:

• Anote corretamente e re confirme todas as informações da entrevistas: dia, horário, local, departamento e nome das pessoas que deverá contatar.

• Procure saber mais sobre a empresa: qual sua atividade, quais são seus concorrentes, como anda seu segmento de mercado e qualquer outra informação que possa julgar útil para usar na entrevista.

• No dia anterior ao da entrevista, procure repousar cedo, de forma que acorde bem disposto e com o corpo no melhor de sua forma. Não esqueça de se alimentar bem.


• Com relação ao vestuário, procure se inteirar a respeito da roupa adequada ao cargo/função ao qual está se candidatando. Verifique ainda se a empresa é formal ou descontraída e escolha a roupa de acordo com o bom senso. Às vezes, candidatos que se vestem bem demais, acabam se comprometendo tanto quanto os que não tiveram cuidado algum. Procure adotar um padrão discreto e elegante.

• Saia de casa com uma antecipação segura em relação ao horário marcado, de forma que você possa estar no local, com 15 a 30 minutos de antecedência. Esse tempo serve para você captar e/ou repassar mentalmente informações que poderão ser úteis no momento da entrevista.

• Procure ser educado, cortês e gentil com as pessoas desde sua chegada.

• Se portar um celular, mesmo ainda na recepção, procure mantê-lo desligado até sua saída do ambiente.

• Pecados capitais: ficar mascando chicletes, usando óculos escuros em ambientes fechados ou pior ainda: coçando distraidamente partes íntimas (cuidado!).

• Relaxe e respire lentamente, não permitindo que seu semblante transpareça traços de ansiedade e/ou preocupação.

• Ao ser anunciado e encaminhado para a sala da entrevista, apenas estenda a mão ao seu interlocutor se esse estender primeiro e antes de sentar na cadeira reservada a você, peça licença e acomode-se confortavelmente, de forma que não precise ficar se mexendo muito.

• Poste-se na cadeira de forma ereta, isso traduz segurança e concentração.

• Não responda as perguntas de forma monossilábica, apenas com "sim e não". Aproveite as oportunidades para colocar suas opiniões, sem se entender demais, sendo claro e objetivo.

• Olhe nos olhos do seu interlocutor, sem necessariamente encará-lo e não fique olhando demais os objetos e papéis na mesa.

• Caso os momentos de silêncio sejam prolongados, não insista em querer quebrar o silêncio. Para se apoiar e ter o que olhar procure portar um objeto nas mãos como um livro ou uma agenda.

• Caso esteja nervoso, tente não se preocupar e seja sincero, afirmando: "Desculpe, pois estou um pouco nervoso...". Isso demonstra tranqüilidade e quase sempre restabelece um clima ameno no ambiente.

• Seja honesto nas respostas. Mentiras têm perna curta e dentro da própria entrevista, você pode ser pego em contradição. Lembre-se que exagerar é o mesmo que mentir.

• Por mais que já tenha entregado seu currículo antecipadamente, procure ter um a mão. Pode ser útil.

• Certas características são sempre bem vistas e procuradas durante uma entrevista e podem fazer a diferença, algumas delas: capacidade de enfrentar desafios e lidar com adversidades, ter espírito de equipe e comportamento pró-ativo.


• Para finalizar demonstre otimismo e entusiasmo e acima de tudo porque você se considera o candidato adequado ao cargo/função para aquela empresa.

• Ao final, ao sair da sala agradeça a entrevista e a oportunidade.

O conjunto de informações acima, não garante que a vaga seja sua, mas ajuda muito na transmissão de uma boa imagem ao seu interlocutor, podendo colocar você entre os candidatos a serem avaliados positivamente. Boa sorte!

Dinâmica: Varrendo Bolas


Objetivo: agilidade, cooperação e trabalho em equipe; 

Material: 15 bolas e uma vassoura para cada equipe;

Intensidade: moderada;

Desenvolvimento: O animador divide o grupo em duas equipes, com igual número de integrantes. Colocam-se em filas paralelas, na linha de partida; em frente a elas, espalha-se uma quantidade de bolas. O primeiro representante de cada fila recebe uma vassoura. Dado o sinal, um dos participantes deve sair varrendo uma das bolas até à meta que será determinada em um local a sua frente, definido pelo professor. Os participantes voltam e passam a vassoura para a segunda pessoa, que deverá fazer a mesma seqüência anterior, buscando atingir a mesma meta e assim sucessivamente. A equipe vencedora será aquela que primeiro deslocar todas as bolas até o local definido.

Vendendo motivação


por Kleber Rodrigues

Há pouco tempo recebi a visita informal do coordenador de uma equipe de marketing de rede. Ele dizia: - "Não entendo minha equipe. Eles já formaram um grupo motivado, mas hoje eles não se motivam por nada!".
Era uma pessoa de fala eloqüente, parecia realmente preocupado com as pessoas de sua equipe...
Sei que isso é muito pouco para um diagnóstico preciso. Milhões de fatores poderiam estar envolvidos na motivação desse grupo. Mas, ele falou com muito orgulho sobre as premiações que fazia. Considerava um ótimo prêmio financeiro - realmente era - e este era o grande alicerce do seu programa motivacional.
Naquele momento não era o consultor, apenas o companheiro de conversa. Não estava ali para vender um diagnóstico detalhado. Apenas resolvi analisar com ele alguns elementos importantes na premiação, os quais compartilho com vocês nas linhas abaixo.
Quando se fala em motivação, a primeira palavra que vem à cabeça, na maioria das pessoas, é sempre a mesma: dinheiro.
Nada contra o dinheiro, aliás, é bom deixar bem claro: eu também adoro!
Entretanto, algumas empresas acreditam que o incentivo monetário é a solução mágica para ter uma equipe motivada. Criam fornalhas incandescentes de produção, em muito pouco tempo, com prêmios maravilhosos! Mas produtividade não é sinônimo de comprometimento e cada vez mais necessitam de lenha para se manterem acesas. Até o dia em que o preço da motivação se torna muito caro para ser sustentado.
Haja dinheiro, haja esforço e haja saúde. Chega uma hora em que a produção perfeita entra em colapso e os desentendimentos começam a surgir. Pessoas abandonam o trabalho por ofertas melhores, outros não suportam mais a pressão e trocam por oportunidades que paguem até menos, mas que ofereçam uma melhor qualidade de vida.
Enquanto isso, crescem as empresas que oferecem um bom ambiente de trabalho. As pessoas trabalham mais motivadas, embora os salários sejam menores... Por que será que isso acontece?
Mais do que dinheiro, as pessoas querem ser respeitadas e valorizadas. Querem se sentir importantes dentro da empresa!
Então, premiação não funciona? Claro que sim! A premiação é um excelente motivador. É uma excelente forma de mostrar o quanto a pessoa é importante. A questão é COMO se faz!
Zig Ziglair, famoso palestrante e escritor norte-americano, disse uma vez que motivar é puxar ou extrair aquilo que está dentro.
Se está dentro é preciso ir até lá buscar! Para resgatar a verdadeira motivação é importante ir fundo e tocar as emoções!
Para isso precisamos de líderes que realmente conheçam as pessoas, que as ouçam, que enxerguem - antes do profissional - o ser humano. Precisamos de líderes que descubram a verdadeira necessidade de cada um e que estejam efetivamente comprometidos com os sonhos e as realizações dos membros de sua equipe.
Sonhos e realizações, estes sim vêm de dentro!
Mas como fazer isso na prática, com a premiação?
Minha sugestão é: aprendendo a VENDER!
Isso mesmo, saber vender suas idéias é a chave para despertar uma verdadeira motivação em sua equipe.
Entretanto, esta tarefa não é tão fácil como a maioria pensa. Não basta apresentar um cenário maravilhoso e achar que as pessoas se encantarão sozinhas. É como vender um produto ou serviço.
Os bons profissionais de vendas já aprenderam que as pessoas não compram produtos, mas benefícios. Para vender melhor criam uma solução, que atenda a uma necessidade específica do cliente. E quando você mostra isso a ele, você ganha respeito, confiança e admiração. Ele percebe que você realmente entende o que ele precisa e traz algo consistente para ajudá-lo. E é isso que desperta o desejo de compra.
E por que as empresas insistem em oferecer prêmios e não soluções?
Por que na hora de vender o foco é no cliente, na hora de premiar o foco não é no colaborador?
Motivar é vender! Você precisa fazer com que a sua equipe compre o seu produto e sinta-se realmente feliz com isso.
E mais uma vez: como fazer isso?
Esqueça o produto! Venda a solução! NÃO OFEREÇA DINHEIRO, SATISFAÇA A NECESSIDADE DO SEU COLABORADOR!
Talvez um dos membros da sua equipe não esteja motivado por problemas com a esposa. Não ofereça uma premiação em dinheiro! Ofereça a oportunidade de tirar umas férias românticas e resgatar o relacionamento! Talvez ele sonhe com a casa própria. Não ofereça uma premiação em dinheiro! Ofereça uma ajuda para ele dar entrada no seu imóvel! Talvez ele precise de reconhecimento. Não ofereça dinheiro! Ofereça um troféu ou uma promoção, com direito a viagem ou carro ou o que quer que seja, mas mostre o reconhecimento! NÃO OFEREÇA O PRODUTO! OFEREÇA A SOLUÇÃO!
Mostre que você o conhece, mostre que você o respeita, mostre o quanto ele é importante. E mais do que isso, mostre que VOCÊ MERECE pedir a ele para ir um pouco além do esforço convencional. Prove que você, como bom líder, pode oferecer o melhor para ele e para a sua equipe!
Conheça bem os seus colaboradores, e faça da premiação um motivador realmente eficaz.

** Recebi esse texto em 2007 de uma colega, não sei de onde ela tirou mas ela deixou o nome do autor Kleber Rodrigues a quem dei os devidos créditos. Caso ele ou alguma outra pessoa se sinta ofendido ou não queira que o post continue no ar por favor me avise que eu tiro imediatamente. Ou ainda se o Kleber tiver uma página me passa o endereço que eu divulgo**

Dinâmica: A Vela E O Barbante



- Participantes: 7 a 15 pessoas

- Tempo Estimado: 20 minutos

- Modalidade: Evangelização.

- Objetivo: Tomar consciência da aliança entre si, o outro e Deus.

- Material: uma Bíblia, barbante, velas para todos os integrantes e mais uma para ser colocada no centro do grupo.

- Descrição: Todos deverem estar na forma de um círculo, e no centro do círculo, numa mesa, coloca-se a Bíblia, junto com uma vela acesa. A Bíblia deve estar amarrada com o barbante, e este, deve ter sobra suficiente para amarrar as velas de todos. Cada pessoa, com uma vela vai ao centro do círculo, passa o barbante em volta de sua vela, acendendo-a, e em seguida, entrega à ponta do barbante para outra pessoa, que circulará sua vela, também acendendo-a, e assim sucessivamente. Quando todos estiverem enlaçados pelo barbante, lê-se a passagem do Evangelho de João, capítulo 8, versículo 12 - "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida". Ao final, todos partilham o sentido da dinâmica, tentando relacioná-la com o texto bíblico proposto.

Como montar uma equipe vencedora



A maior parte das horas do nosso dia é gasta no trabalho, onde é preciso dividir o espaço, as tarefas e os projetos com um grupo – seja grande ou pequeno – formado por companheiros de trabalho. Companheiros que podem se transformar em grandes parceiros, mas que, muitas vezes, são tão diferentes e têm idéias tão distintas que se torna um desafio diário manter um ambiente sereno e produtivo de trabalho.

Desentendimentos e dificuldades dentro da equipe são fatais para qualquer empresa. Constituir e dinamizar uma equipe de trabalho é uma tarefa longa, mas que compensa. “Os times de sucesso tendem a desenvolver metas coletivas, que vão além daquelas que a empresa determinou para eles”, afirma Werner Kugelmeier, diretor da WK Prisma, consultoria humana-empresarial de Campinas.

A receita para a equipe de sucesso, segundo o consultor, é a presença de uma liderança participativa e afetiva, movida por muito esforço e dedicação. “Uma equipe é uma equipe de fato quando saiu da fase de (apenas) buscar resultados financeiros e passa a ter uma preocupação real com o bem-estar das pessoas, dentro e fora dela”, afirma Werner. “Como o cérebro é composto pelo lado racional, o lado esquerdo do cérebro, e pelo intuitivo, o direito, a equipe também só ganha propulsão inteligente com a ativação destes dois lados”, completa.

De acordo com Werner, é vantajoso para a equipe ser composta por membros polivalentes e diferentes entre si. “Quanto mais polivalentes forem os membros, melhor. Um pouco de polêmica não prejudica; unanimidade, ao contrário, tende a atrofiar potenciais”, afirma. “Os profissionais precisam ter senso crítico aguçado e até serem competitivos, mas com vontade e capacidade de cooperar com a equipe antes que a corda arrebente”, defende o consultor.

Para Werner, equipes que funcionam no esquema “o líder manda e os outros apenas obedecem” estão fadadas ao fracasso. “Se o líder só quer mandar, não precisa de equipe. Quando se unem inteligências, certamente o resultado é melhor”, diz.

Mas, para quem está dentro da equipe, como trabalhar no dia-a-dia com pessoas tão diferentes? Os conflitos são inevitáveis, mas, segundo Werner, são uma ótima oportunidade para o crescimento.

Ter iniciativa e não esperar que os outros ajam por você é um primeiro passo para quem atua em equipes. “Quando se fala em trabalho em equipe, as formigas dão uma aula. Elas vivem numa estrutura organizada e sabem o que fazer pelo bem comum – sem receber ordens para agir. Quando estão em ação, a sincronia entre elas é tão perfeita que parecem funcionar como membros do mesmo corpo. São uma evidência de que a união gera força”, explica.

Mas, para que os resultados apareçam, é preciso que todos estejam engajados no bem comum. Juntos, os membros de uma equipe são capazes de fazer o que não iriam realizar, se trabalhassem cada um por si.

O que fazer para a “alquimia” empreendedora de uma equipe funcionar de forma vencedora:

·         Objetivos comuns, assumidos individualmente
·         Papéis diferenciados, cada um fazendo sua parte e contribuindo para o coletivo
·         Espaço autônomo, dando vazão à liberdade
·      Franqueza construtiva na articulação de pontos críticos – tapar o sol com a peneira não resolve; os conflitos e problemas devem ser expostos, discutidos e esclarecidos.
·         Receptividade objetiva na hora de escutar as críticas – trabalhar em equipe não é só criticar os parceiros. Saber ouvir é fundamental.
·         Integração com os outros times na busca de conhecimento e apoio
·         Motivação, coesão, organização

O que mina os resultados esperados do trabalho em equipe:

·  Falta de confiança: as pessoas precisam se sentir à vontade, dispostas a mostrar sua vulnerabilidade e ter certeza de que seus pontos fracos jamais serão usados contra elas; o líder deve dar o ponta-pé inicial, mostrando a própria vulnerabilidade
·      Falta de conflito: as reuniões se tornam mornas e entediantes. O líder deve abrir espaço para que os membros da equipe aprendam a lidar com conflitos e apenas interferir quando “não tem solução”.
·     Falta de comprometimento – Debates mascarados dificultam o comprometimento assertivo, porque ninguém se envolve com a decisão. O líder precisa conduzir a um plano de ação, estabelecendo de forma objetiva as tarefas e prazos de cada um.


Fonte: COMO montar uma equipe vencedora. Disponível em: . Acesso em: 26 jul. 2006.


Dinâmica: Jogos De Bilhetes



- Participantes: 7 a 20 pessoas


- Tempo Estimado: 20 minutos


- Modalidade: Comunicação.


- Objetivo: Exercitar a comunicação entre os integrantes e identificar seus fatores.


- Material: Pedaços de papel com mensagens e fita adesiva.


- Descrição: Os integrantes devem ser dispostos em um círculo, lado a lado, voltados para o lado de dentro do mesmo. O coordenador deve grudar nas costas de cada integrante um cartão com uma frase diferente. Terminado o processo inicial, os integrantes devem circular pela sala, ler os bilhetes dos colegas e atendê-los, sem dizer o que está escrito no bilhete. Todos devem atender ao maior número possível de bilhetes. Após algum tempo, todos devem voltar a posição original, e cada integrante deve tentar adivinhar o que está escrito em seu bilhete. Então cada integrante deve dizer o que está escrito em suas costas e as razões por que chegou a esta conclusão. Caso não tenha descoberto, os outros integrantes devem auxiliá-lo com dicas. O que facilitou ou dificultou a descoberta das mensagens? Como esta dinâmica se reproduz no cotidiano? Sugestões de bilhetes:
* Em quem voto para presidente? * Como se faz arroz?
* Sugira um nome para meu bebê? * Sugira um filme para eu ver?
* Briguei com a sogra, o que fazer? * Cante uma música para mim?
* Gosto quando me aplaudem. * Sou muito carente. Me dê um apoio.
* Tenho piolhos. Me ajude! * Estou com fome. Me console!
* Dance comigo. * Estou com falta de ar. Me leve à janela.
* Me descreva um jacaré. * Me ensine a pular.
* Tem uma barata em minhas costas! * Dobre a minha manga.
* Leia a minha sorte. * Quanto eu peso?
* Estou dormindo, me acorde! * Me cumprimente.
* Meu sapato está apertado. Me ajude. * Quantos anos você me dá?
* Quero um telefone. Que faço? * Me elogie.
* Meu filho urina na cama. Que faço? * Me xingue.
* O que faz o síndico de um prédio? * Sou sósia de quem?
* Como conquistar um homem? * Veja se estou com febre.
* Chore no meu ombro. * Estou de aniversário, quero meu presente.
* Sorria para mim. * Me faça uma careta?

Carreira – ser competente!


As suas ações são os melhores intérpretes de seus pensamentos
John Locke (1632 – 1704), filósofo britânico.

Hoje as empresas têm a urgência de serem voláteis e flexíveis, pois atuam em ambientes diversificados e em condições adversas.

Com a globalização é imprescindível que as empresas priorizem não só a competência de seus colaboradores, mas os resultados que eles geram e o quanto impactam o mercado de trabalho, pois a competitividade impulsiona ações de competência e visões estratégicas. Desenvolva alianças estratégicas com muita ética e adote estratégias inovadoras.

Você, leitor, agrega valor quando impacta sua empresa com a qualidade de suas competências. Você deve destacar suas competências, ou seja, colocá-las em evidência, pois só assim você permanecerá nesse cenário de grandes evoluções tecnológicas e conseqüentemente elevará seu senso de realização profissional.

Quero fazer você, profissional, refletir nas seguintes questões...
·         você oferece contribuições significativas, ou seja, você está preparado?
·         você domina conhecimentos e consegue aplicá-los de forma eficaz?
·         acrescente significado as suas atividades, pois as atividades estão disponíveis; independentemente de sua função você conquista a respeitabilidade dos demais?
·         preocupa-se com a sua boa imagem profissional? – veja bem – boa imagem é muito mais do que um simples Marketing Pessoal;
·         em equipe, você proporciona suporte para os seus pares profissionais, liderados, profissionais de outros departamentos e para os seus superiores?
·         você é prestativo e sabe atuar com sinergia?
·         você é impaciente? é ansioso para atingir resultados no menor espaço de tempo possível e depois tem que refazer o seu trabalho? será que você – mesmo sendo rápido ao agir – não poderia ter analisado a sua decisão com mais profundidade e visão de conjunto?
·         o quanto você é uma pessoa estratégica?
·         você conhece realmente o negócio de sua empresa? Lembre-se ser competente é também ter suas ações voltadas para resultado.

Quem tem competência possui facilidade em atingir o seu potencial de realização favorecendo o sucesso. Lembre-se que transformar seus conhecimentos e habilidades em práticas contributivas para a empresa é ao mesmo tempo acelerar o processo de autodesenvolvimento, daí é imperativo assumir novos papéis e novas posturas.

Todo profissional competitivo sustenta significativos padrões de qualidade e resultados, além de ser comprometido com suas metas e apreciar novos desafios, pois a estagnação profissional limita as realizações individuais.

Uma questão merece ser colocada para sua reflexão, leitor. Aplique o seu conhecimento e procure não ser muito perfeccionista. É importante também acompanhar e avaliar sempre suas atuações profissionais. Peça sempre feedback e se você errar, isto faz parte da vida, pois o importante é realmente tentar.

O ser humano está sempre se renovando, permita-se também! Seja persistente e dê chances a você mesmo. Dê oportunidades a você mesmo! Suas idéias devem ser seguidas pela ação tentando explorar as possibilidades. Eu vou repetir... o segredo está na ação, isso mesmo, ação. Alimente os seus desejos, pois assim eles se tornam vivos. Construa o seu próprio programa de ação. Cultive novas atitudes, aprenda a administrar sua tolerância em relação às mudanças e frustrações.

É imprescindível acompanhar novas tendências. Desenvolva competências e alinhe-as com as necessidades do mercado, de si mesmo e da sua empresa.

Lembre-se leitor, um hábito se adquire pela repetição, por isso ser competente deve ser um hábito.

Fonte: MEDEIROS, Luísa Gubitosi de. Carreira: ser competente! Disponível em: .


Dinâmica: Semeando A Amizade



- Participantes: 7 a 15 pessoas


- Tempo Estimado: 30 minutos


- Modalidade: Amizade


- Objetivo: Lançar boas semente aos amigos


- Material: Três vasos, espinhos, pedras, flores e grãos de feijão


- Descrição: Antes da execução da dinâmica, deve-se realizar a leitura do Evangelho de São Mateus, capítulo 13, versículos de 1 a 9. Os espinhos, as pedras e as flores devem estar colocados cada qual em um vaso diferente. Os vasos devem estar colocados em um local visível a todos os integrantes. Nesta dinâmica, cada vaso representa um coração, enquanto que grãos de feijão, representam as sementes descritas na leitura preliminar. Então, cada integrante deve semear um vaso, que simboliza uma pessoa que deseje ajudar, devendo explicar o porquê de sua decisão. Pode-se definir que as pessoas citadas sejam outros integrantes ou qualquer pessoa. Além disso, se o tempo permitir, pode-se utilizar mais que uma semente por integrante. 

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